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Propostas de Reformulação da Visita Monitorada e Criação de Material de Apoio Trilíngue ao Turista para o Theatro Municipal de São Paulo - VISITA MONITORADA ATUAL
Mariana Cuencas Santos1
 
3. A visita monitorada atual: descrição
(Observação: não foram analisadas as visitas monitoradas feitas aos sábados, visto que têm o mesmo conteúdo das demais, porém fazem parte do projeto Turismetrô e não diretamente do Theatro Municipal).

Para atender à demanda de visitantes e turistas que têm vontade de conhecer o Theatro Municipal, seus ambientes e sua história, foi criada uma visita monitorada, com duração de aproximadamente uma hora. Atualmente ela está disponível ao público gratuitamente, por meio de agendamento através de um telefone encontrado no site da prefeitura de São Paulo, e acontece de terça a quinta-feira, às 13h, e aos sábados, às 9h30 e às 10h30. A monitora atual, formada em arquitetura, está no cargo há quatro anos, e discorre sobre a história do Municipal e sua importância como patrimônio da cidade de forma simples e concisa, e por vezes um pouco confusa.

Para a realização deste trabalho, a visita monitorada foi assistida e analisada três vezes ao longo do ano. Pôde-se notar divergências entre as informações passadas, por exemplo, na data de início da primeira reforma: houve variação na informação, de 1951 (nas duas primeiras visitas, feitas em fevereiro e março) para 1953 (na terceira visita, em setembro). Da mesma forma, houve a omissão de algumas informações em uma ou em outra visita, como a do significado dos mosaicos que decoram as paredes do Salão Nobre que dão para o hall principal (representações de duas óperas de Richard Wagner) que não foi explicado na terceira visita.

Além da análise da visita, foi feita uma breve entrevista via e-mail com a monitora (anexa ao final deste trabalho), para reunião de informações sobre o funcionamento, objetivos e planejamento da monitoria por parte dos responsáveis pelo Theatro. Os questionamentos serão comentados a diante.

A seguir, a monitoria será descrita em detalhes – com base na visita feita mais recentemente –, apresentando os ambientes visitados, em ordem, e especificando as informações passadas em cada um deles:

a. Hall principal: Diante da escadaria principal, o grupo é reunido pela monitora para que ela se apresente e dê avisos gerais. São eles: duração da visita, permissão para tirar fotos (com ou sem o uso de flash) – exceto na platéia, que é proibido pela direção artística do Theatro – e um pedido para que o grupo mantenha-se junto. Deste ponto saem todos pela lateral do hall para a entrada da platéia.

b. Platéia: É neste ambiente que a visita se prolonga mais: cerca de trinta minutos. A monitora pede para que o grupo se sente na platéia, pois é no espaço que a história do Theatro propriamente será contada. Reitera o pedido de não tirar fotografias, e começa explicando sucintamente a diferença entre um teatro de ópera e os demais teatros, pela presença do fosso da orquestra. Na seguinte ordem, fala sobre:
• a boca de cena;
• o funcionamento do fosso da orquestra;
• o início da construção do Theatro;
• Ramos de Azevedo e os Rossi (funcionários de seu escritório) e faz menção a outras edificações construídas por ele em São Paulo;
• os acontecimentos da inauguração do Theatro;
(neste momento, ela interrompe para dizer o número de funcionários da casa atualmente)
• voltando à inauguração, ela comenta que a ópera apresentada, em suas palavras, foi “‘Hamlet’, de Shakespeare” (na realidade, a ópera é de autoria do francês Ambroise Thomas, baseada no texto do escritor inglês);
• os assentos da galeria no alto do prédio, que foram projetados para, em suas palavras, “os mais ‘pobrinhos’”;
• volta à boca de cena e os fundos do palco, para explicar sobre o sistema de elevadores dos cenários do Theatro;
(neste momento é citado que o prédio será fechado em dezembro próximo por quatro meses, para reforma, e que esta terá duração total de um ano e meio)
• menciona quando começou a primeira reforma (quando se dá a primeira incoerência com relação às outras visitas analisadas, entre as datas de 1951 e 1953) e o que foi alterado na estrutura do Theatro durante a mesma;
• outras utilizações dos salões do Theatro nos seus primeiros quarenta anos (neste momento, ela aponta para um dos visitantes e diz: “quem é mais ‘antiguinho’ se lembra, né?” – referindo-se aos bailes de carnaval dados no Salão Nobre até o início década de 1950);
• tombamento pelo CONDEPHAAT (órgão que ela não menciona) em 1981;
• o segundo restauro (sem mencionar detalhes);
• decoração interna: balcões ornados com folhas de ouro e vidro amassado e pintado;
• valor gasto na construção, entre 1903 e 1911 (4500 contos de réis);
• o lustre belga da platéia, de duzentas e vinte lâmpadas, homenagem de Ramos de Azevedo ao país onde estudou engenharia e arquitetura;
• a pintura do teto da platéia, do brasileiro Oscar Pereira da Silva (“A consagração do Herói”);
• o compositor brasileiro Carlos Gomes (patrono do Theatro, esculpido em gesso no teto da platéia);
• a Semana de Arte Moderna de 1922 (que ela diz ser o acontecimento “mais importante” que o Theatro já recebeu, mas não explica o que foi, nem qual a sua real importância);
• valor do aluguel do Theatro para eventos culturais;
• e, por fim, menciona que a decoração do Theatro como um todo teve inspiração na mitologia grega.
Durante o tempo em que a monitora discorre sobre os assuntos de forma desordenada, o grupo está sentado. Em seguida, são todos chamados para deixar a platéia, e seguem para uma escadaria lateral que desce para o Salão dos Arcos.

c. Salão dos Arcos: O ambiente é visitado rapidamente. Aqui, a monitora explica que ele funcionava originalmente como depósito, e estava soterrado até a segunda reforma, quando foi recuperado para se tornar uma sala de exposições. Diz que este é considerado o espaço mais novo do Municipal. É no Salão dos Arcos também que é explicado o porque dos túneis que dão na praça Ramos de Azevedo, e que eles dão margem a histórias que já viraram lendas do Theatro (como a dos gatos que entram por esses túneis e acompanham músicos e cantores em espetáculos, e que eles eram usados para esconder pessoas “durante a Revolução” – revolução esta que ela não especificou).
Saindo deste ambiente, o grupo sobe por outra escadaria interna, passando por um dos túneis de ventilação do Theatro. A monitora explica rapidamente a função antiga dos túneis e segue subindo em direção à cozinha.

d. Cozinha: O Municipal tem uma cozinha industrial, que era utilizada na época em que ele ainda mantinha o bar/salão de chá, mas que foi modernizada durante a segunda reforma para ser utilizada quando há coquetéis e outros eventos. De acordo com a monitora, ela não poderia ser visitada pelo grupo, porque é de uso dos funcionários e a direção artística não permite, mas que ela gosta de levar o público “para aumentar o tempo da visita”. No entanto, não há parada para observação, o grupo passa direto por ela. Saindo de lá, entra pelos fundos do salão onde funcionava o antigo bar.

e. Salão do Bar: Chegando no salão, a monitora conta o porque do estado lastimável de degradação das paredes – antes do tombamento, as administrações que passavam pelo Theatro utilizavam o salão como escritório, e cobriam as pinturas italianas originas com tinta. De acordo com a monitora, somente agora o trabalho de restauro está sendo feito, pouco a pouco, e mostra um pequeno trecho da pintura já restaurado no alto de uma das paredes. Pôde-se observar então que desde a segunda visita feita para este trabalho, em março deste ano, não houve avanço no processo, pois o mesmo trecho já havia sido mostrado por ela na época. Neste momento é falado de forma bem superficial sobre o processo de restauração, mas não é enfatizada a sua importância para a preservação do patrimônio.
Passando rapidamente pela escultura (cujo nome não foi mencionado na visita mais recente) “A caçadora”, de Vítor Brecheret, o grupo volta ao hall principal, para subir a escadaria e seguir até o Salão Nobre.

f. Salão Nobre: O espaço rico em ornamentos, de arquitetura art nouveau (estilo esse que não é explicado para o grupo), é utilizado para exemplificar a quantidade de materiais vindos do exterior para a construção do Municipal: a monitora menciona e mostra os mármores italianos, os vitrais alemães e os espelhos franceses e fala, rapidamente, dos elementos brasileiros na sala: o piso feito em madeira e a pintura do teto, também de autoria de Oscar Pereira da Silva. É explicada também a função de espaço social – para eventos da prefeitura, por exemplo – do Salão. De acordo com a monitora, “a [ex-prefeita de São Paulo] Marta [Suplicy] usava muito essa sala...”.
Nesse momento, ela se lembra de algo que esqueceu de mencionar quando estavam ainda na platéia: “aquela figura em gesso no alto da boca de cena é ‘O Nascimento de Vênus’!”.
A porta de uma das sacadas – a que dá vista para a praça Ramos de Azevedo – é aberta, para que os visitantes tenham uma visão panorâmica de parte do centro antigo da cidade, e logo são todos guiados para o hall de entrada do público dos camarotes e balcão nobre, onde é aberto o camarote reservado para o prefeito, para que se tenha por um instante a visão completa do palco e do fosso da orquestra.
A visita termina então nesse momento, quando o grupo é novamente guiado para o hall principal, e a monitora encerra dizendo que “era isso que vocês podiam ver”.

4. Comentários sobre a visita monitorada atual
De acordo com Graham Black (apud DRUMMOND; YEOMAN, 2004), para que a visitação de um patrimônio seja de qualidade – o que implica, sumariamente, em equilibrar a satisfação das necessidades do turista/visitante e preservar o local para o futuro – é necessário primeiramente que haja a sua interpretação, proposta que ele define como:
O processo de comunicar às pessoas o significado de um lugar ou objeto, de forma que elas desfrutem mais, entendam melhor o seu patrimônio e ambiente, e desenvolvam uma atitude positiva à conservação. [...] Muitas apresentações de patrimônio são informações conduzidas. [...] O desafio é despertar a curiosidade dos visitantes, envolvê-los e empenhá-los com o local.[i] 17

De acordo com o questionário respondido pela monitora do Municipal, foi originalmente pensado como principal objetivo da visita monitorada dar uma oportunidade para as pessoas conhecerem o Theatro, principalmente àquelas que não podem assistir a um espetáculo, por qualquer motivo. Analisando a visita sob esta ótica específica, e levando-se em conta que ela permite que o turista/visitante transite por determinados ambientes do edifício, pode-se dizer que seu objetivo é cumprido apenas em parte: o visitante tem uma experiência visual marcante, garantida pela exuberância e imponência da construção tanto no seu exterior quanto no interior, que é incompleta porque não há um envolvimento maior do indivíduo: ele apenas recebeu informações.

A informação acerca do histórico do Theatro não é selecionada: ela segue, em sua maior parte, o texto que se encontra no site da prefeitura de São Paulo, e as intervenções feitas pela monitora estão muitas vezes fora do contexto do que está sendo apresentado no momento. Essa informação, portanto, torna-se vazia e sem significado para os turistas/visitantes, que na maioria das vezes são leigos e permanecem dessa forma, por não ter absorvido e/ou compreendido o que foi contado. Sendo assim, o objetivo da visita se perde, já que não pode ser sustentado apenas pela experiência visual. De acordo com Black novamente, “a ênfase deveria ser colocada em manter significados em lugar de fatos. Deveria haver hierarquia de informação disponível, de forma que para esses que querem ‘descobrir mais’ possam fazer assim”18.

Não há informações sobre quem é responsável pela seleção do conteúdo a ser transmitido, sabe-se somente que este foi pesquisado e recolhido nos arquivos do Museu do Theatro Municipal (MTM), localizado nos Baixos do Viaduto do Chá.

O Museu reúne vinte mil programas do Theatro, seis mil fotos, e entre outros elementos, o maior acervo de partituras da América Latina. Dirigido pelo também escritor e diretor de teatro Márcio Sgreccia, é um espaço aberto a visitação gratuita – está fechado atualmente para o término de uma reforma, previsto para abril passado, e reabrirá com uma exposição permanente nova – que expõe fotos, textos, figurinos e objetos de interesse relacionados ao Theatro e sua história, e que não é incluído na visita monitorada: apenas é rapidamente mencionado. Além de fornecer as informações, não há outro vínculo entre o Museu e a visita, ainda que, de acordo com o que foi mencionado na entrevista, esporadicamente um funcionário do Museu possa vir a substituir a monitora quando há a necessidade – em caso de falta ou folga. O MTM é uma fonte de informação que satisfaz a vontade daqueles que “querem descobrir mais” e não o conseguem com a visita, mas que não é aproveitada devido ao fato de o turista/visitante não ter conhecimento do espaço, ou ainda, não ser incentivado a visitá-lo.

Tanto o turista que vem à cidade pela primeira vez quanto o visitante paulistano que nunca havia entrado no Municipal antes foram movidos por um interesse, uma curiosidade, uma vontade de “querer descobrir mais”; se eles são tratados como “recipientes passivos de informação”[i] 19, não somente sentem-se distantes da realidade que aquele patrimônio condensa, como também não têm suas necessidades satisfeitas.

Ao analisar a situação dos turistas estrangeiros que se propõem a visitar o Theatro – que, como foi observado durante as três visitas analisadas, compõem normalmente quase a metade dos grupos, e em sua maioria são provenientes da Europa ou da América Latina –, o caso é ainda mais problemático: não há qualquer tipo de informação em línguas estrangeiras que os auxiliem, desde o conteúdo do site da prefeitura, passando pelo atendimento e agendamento da visita ao telefone, a própria monitoria e a sinalização dos ambientes do Theatro. Dessa forma, fica evidente que esse turista tem uma experiência ainda mais superficial, pois não somente não absorve o conteúdo que está sendo transmitido, como sequer compreende o que está sendo dito ou indicado. Na maioria das vezes, ele é auxiliado pelos próprios visitantes, que tendo algum conhecimento de outras línguas são capazes de ajudá-lo a integrar-se ao ambiente e ao que está sendo contado.

Conforme dito na entrevista, não foi exigida nenhuma formação – sequer em língua inglesa e/ou espanhola em nível básico – para que o cargo de monitor fosse preenchido, apenas foi necessário o conhecimento do histórico do Theatro. Foi dito também que não há material de apoio ao turista estrangeiro, em texto ou áudio, porque há falta de verba para tanto. Estas são falhas graves na estruturação da visita monitorada, visto que a ausência desses elementos de apoio ao estrangeiro praticamente o exclui da experiência. É importante mencionar também que mesmo que a visita seja oferecida gratuitamente por um órgão público, ela não deixa de ser um serviço turístico, que deve ser o mesmo – e ter a mesma qualidade – para todos aqueles que o procuram, independentemente do lugar de origem do turista/visitante. Nesse aspecto há defasagem no serviço prestado para este determinado público em relação aos demais.

Após uma série de visitas técnicas, leituras a respeito do tema e diversas reflexões, o presente trabalho de conclusão de curso propõe um novo formato para a visita monitorada do Theatro Municipal de São Paulo, de forma a melhor aproveitar o seu espaço e proporcionar uma experiência mais completa e significativa ao turista/visitante.

A proposta inclui também a preparação de material de apoio ao turista brasileiro e estrangeiro, em formato de folder (cujo modelo está anexado ao trabalho), com texto elaborado em três línguas – português, inglês e espanhol – que servirá como um guia visual para a visita.

Para continuar a leitura, .
 
1 Bacharel em turismo pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. mariana.cuencas@yahoo.com.br

2 MINISTÉRIO DO TURISMO. Segmentação do turismo: marcos conceituais. [s. l.]: [s. n.], [entre 2003 e 2006].

3 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
[19--], p. 409.

4 CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2001, p. 11.

5 ANDRADE, A. L. D. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2006.

6 ANDRADE, A. L. D. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2006.

7 FUNARI, Pedro Paulo; PINSKY, Jaime (Org.). Turismo e patrimônio cultural. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Contexto, 2003, p. 17. (Turismo Contexto).

8 CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2001, p. 90.

9 MENEZES, R. Como nasceu o teatro em São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

10 MENEZES, R. Como nasceu o teatro em São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

11 O surgimento do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia) em 1948 é considerado por críticos de arte e historiadores como um divisor de águas do teatro brasileiro, pois estabeleceu um novo conceito de profissionalismo na atividade, diferente e mais moderno do que aquele que vinha sendo feito no teatro dos filodramáticos.

12 MENEZES, R. Como nasceu o teatro em São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

13 Art nouveau: estilo estético do final do século XIX que teve início na Bélgica, mas que se espalhou por toda a Europa e, posteriormente, no mundo todo. Pode ser visto essencialmente no design e na arquitetura da época, com a exploração de materiais como o ferro e o vidro, e é caracterizado pelas formas orgânicas e rebuscadas e o escapismo para a natureza.

14 SÃO PAULO 450 ANOS. Teatro Municipal (1911). Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2006.

15 BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Teatro Municipal de São Paulo: grandes momentos. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 1993, p. 27.

16 THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. La Gioconda, de A. Ponchielli. São Paulo: [s.n.], 2006. Programa.

17 DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (Org.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. Tradução de Helio Hintze e Ana Cristina Freitas. São Paulo: Roca, 2004, p. 121-122.

18 DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (Org.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. Tradução de Helio Hintze e Ana Cristina Freitas. São Paulo: Roca, 2004, p. 126.

19 DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (Org.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. Tradução de Helio Hintze e Ana Cristina Freitas. São Paulo: Roca, 2004, p. 130.