Obras raras da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) que embarcaram em setembro de 2005 para duas exposições em Paris, no Louvre, e retornaram ao Rio de Janeiro na última terça-feira foram submetidas à perícia ontem, cujo resultado deverá sair em dez dias.
O titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico da Polícia Federal (PF), delegado Deuler Rocha, afirmou que não há indícios de falsificação, mas disse que é preciso aguardar o resultado da investigação para afirmar isso com certeza.
Segundo ele, a documentação do material que saiu do país confere com as peças que retornaram.
“O que houve foi a necessidade de acompanhar o patrimônio nacional diante dos fatos ocorridos na gestão anterior da biblioteca”, afirmou o delegado Deuler Rocha, referindo- se ao desaparecimento de cerca de 900 imagens do acervo, segundo a Polícia Federal, durante a gestão do editor e bibliófilo Pedro Corrêa do Lago.
A diretora Carmen Morena, hoje responsável pelo acervo da Fundação Biblioteca Nacional, explicou que a presença da Polícia Federal no desembarque ocorreu devido a inquéritos instaurados em razão do embarque do material, quando, segundo ela, não foi cumprido o procedimento normal de envio de peças do patrimônio ao exterior – as caixas não foram abertas para verificação da carga.
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