Leia mais
Casarão da 7 de Setembro vai ser transformado em museu
São Paulo/SP: Escola Paulista de Restauro abre inscrições para novos cursos
Itaipu/RJ: Museu em Itaipu faz exposição de maquetes representando sítios arqueológicos
Campinas/SP: Palácio da Mogiana ganhará telhado novo
Ministério desenvolve projeto que pretende conservar patrimônio de PE
Painel
Painel

 
Madeira-Mamorá/RO: Se depender do Instituto do Patrimônio Histórico, Hidrelétricas do Madeira, que vão alagar a Madeira-Mamoré podem não sair do papel
Rubens Coutinho. TudoRondonia.Com.Br
fevereiro/2006
 
Parte do trajeto original da Madeira-Mamoré deve ficar debaixo de água depois da construção das usinas do rio Madeira

O gerente de Patrimônio da União em Rondônia, Antônio Roberto, disse na manhã desta terça-feira que as usinas hidrelétricas do rio Madeira, a serem construídas por Furnas Centrais Elétricas, podem alagar parte do trajeto original da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Ele disse que soube da informação durante sua participação em audiências públicas promovidas pela empresa Furnas.

Segundo Antônio Roberto, da cachoeira de Santo Antônio até o pátio da estação ferroviária não haverá alagação – pelo menos foi o que garantiram os técnicos de Furnas. A mesma garantia não foi dada em relação ao percurso que vai de Santo Antônio até a cidade de Guajará Mirim, a 369 Km de Porto Velho, na fronteira com a Bolívia.
Antônio Roberto deu essas informações durante entrevista concedida ao programa A Bronca é Sua, a Ajuda é Nossa, apresentado por Alisângela Lima na Rádio Caiari de Porto Velho.

IPHAN
A alagação de trechos da Madeira-Mamoré pode levar o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional para Rondônia e Acre (IPHAN), arquiteto Luiz Leite, a tentar embargar a obra, mas o gerente do Patrimônio recusou-se a comentar tal possibilidade.
Precedentes já existem, pois Luiz Leite, indicado para o cargo pela senadora Fátima Cleide (PT), impediu a construção de um hotel de 12 andares no centro da capital do Estado sob o pretexto de que as obras iriam encobrir as três caixas d águas erguidas na época da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré no que hoje é uma praça no bairro Caiari.

Para ler o artigo na íntegra, clique: