As melhoras sonhadas para o centro comercial de Belém passam também pela recuperação da parte do centro histórico localizada no bairro da Campina. Lá muitos casarões antigos e abandonados desfiguram o cenário que já foi de glamour. Se passarem por reformas, esses casarões podem recuperar parte das antigas belezas de ruas como a Conselheiro João Alfredo, Manoel Barata, 7 de Setembro e outras. Segundo pesquisa recente da Caixa Econômica Federal (Caixa), 20% dos casarões do centro histórico de Belém estão abandonados e 25% subutilizados, ou seja, na maioria das vezes apenas o andar térreo do prédio é ocupado para o comércio. A área da Campina, considerada mais problemática, deverá ser uma das prioridades do projeto de recuperação do Centro Histórico, que está sendo elaborado pela Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), e deve ficar pronto até junho próximo.

O projeto vai contar com a cooperação técnica do governo francês, que enviou em dezembro passado técnicos a Belém para conhecer as áreas a serem recuperadas e firmar um convênio com a PMB. De acordo com Heitor Pinheiro, presidente da Fumbel, na segunda semana de maio uma nova missão do programa de cooperação técnica do governo francês virá a Belém para avaliar o andamento do projeto, que segundo Pinheiro, está sendo trabalhado em dia com o cronograma e terá a conclusão dentro do prazo previsto, que é o mês de junho. Na avaliação de Pinheiro em relação a última visita dos técnicos franceses e pelos contatos mantidos, o governo daquele País está inclinado a investir no projeto, que terá com o financiamento das diversas esferas do governo brasileiro, através da Caixa, que também terá um técnico integrando a equipe que estará Belém nos próximos dias.

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