As políticas educacionais no Brasil registram avanços na valorização da diversidade lingüística, mas ainda precisam de incentivos para o registro e a pesquisa das variações lingüísticas. Essa é a avaliação dos convidados que participaram do Seminário Nacional sobre a Criação do Livro de Registro das Línguas, realizado em Brasília. O plurilingüismo brasileiro sob a ótica das instituições esteve no centro dos debates.
- Finalmente, o Estado brasileiro superou a fase em que diversidade lingüística era considerada barreira cultural - afirmou a secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação, Susana Grillo.
Ela destacou as políticas do MEC para o estudo de línguas indígenas e salientou que, no momento, o ministério tem duas prioridades: a formação de professores indígenas para o ensino de línguas nativas e a produção de material didático para alunos indígenas. Susana Grillo citou ainda como exemplos de ações voltadas à diversidade lingüística a formação de 200 professores indígenas, em cursos de licenciatura, pela Universidade Federal de Mato Grosso, e de 180 docentes pela Universidade Federal de Roraima.
Experiências
O professor da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) Roberto Leiser Baronas relatou a experiência da pós-graduação da instituição, que atualmente estuda 17 línguas indígenas. "Nosso objetivo é recuperar os diversos modos de falar que quase foram esquecidos com a padronização lingüística na escola", disse.
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