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Ecologia - 4 de Outubro de 2005: Consagração da Figueira do Portinho
Geraldo Monteiro. ATEIA - Associação de Turismo Ecológico Integrado à Arqueologia
outubro/2005
 

Temos a honra de convidá-los para o evento de Consagração da Figueira do Portinho, Cabo Frio-RJ, em estilo Budista - Ecumênico, na data especialmente dedicada ao patrono internacional da ecologia, São Francisco de Assis, no dia 04 de outubro de 2005 (terça-feira), às 16h, embaixo da própria figueira, que se encontra quase sem folhas, sob recesso vegetativo de inverno, preste a lançar brotos verdes, anunciando o verão.

Exótica, provavelmente é a árvore urbana mais antiga de Cabo Frio, localizada bem no meio da principal rua do Bairro Portinho. Trata-se de um autêntico exemplar da Fícus Religiosa, árvore sagrada na Índia, sob a qual o Príncipe Siddharta Gautama (Buda Shakyamuni) atingiu a iluminação. Seu plantio deve ter ocorrido por volta de 1870, juntamente com outras similares na arborização da cidade do Rio de Janeiro, desconhecendo-se, até hoje, quem a plantou e os motivos desse ato. Sua imponência e seus mistérios já foram intensamente narrados no livro clássico: Água Mãe, de José Lins do Rego (pesquisa de Elisio Gomes Filho/ A TEIA).

Depois de servir a muitos rituais religiosos e ter suas raízes queimadas por velas, felizmente a nossa pesquisa, botânica histórica, levou, há alguns anos, o então Secretário Municipal de Meio Ambiente de Cabo Frio, Walter Bessa, a tombá-la, ganhando imunidade de poda ou corte, uma cerca de proteção e uma placa de bronze comemorativa.
A figueira também é um símbolo da bíblia cristã, tendo sido diversas vezes relatada nesse livro sagrado.

O ciclo biológico da Fícus Religiosa interage com a vida dos pássaros frugívoros, uma vez que, ao alimentar-se dos seus frutos eles plantam suas sementes com as fezes. Até hoje não temos notícias da frutificação da figueira de Cabo Frio, ao contrário das suas irmãs no Rio de Janeiro, das quais pude recolher e plantar várias sementes da matéria fecal de sanhaços e sabiás, que se deleitavam com os figuinhos arroxeados.

Uma dessas mudas foi plantada na entrada da primavera de 2005, no Centro de Dharma e Estudos do Budismo Tibetano, Kuru Jamtse Sa, Terra do Puro Amor e da Pura Compaixão, sob orientação de Ashudechen, em Armação dos Búzios, onde surgiu a idéia de uma valorização histórica - religiosa para a figueira de Cabo Frio.

Paz no Meio Ambiente, Paz Interna e Paz Mundial Agora e Sempre

Pela Atenção de todos os Seres Humanos e

Pela Bênção de todos os Seres Sagrados

Saudações Ecoarqueológicas

Prof. Geraldo Monteiro / (22) 9909-7557
Biólogo, Gestor Ambiental
Presidente da A TEIA