Até sexta-feira (16), governo e sociedade discutirão, na 1ª Conferência Nacional de Cultura, a criação de políticas públicas que contemplem as necessidades de cada setor.
Participam delegados eleitos em cerca de 700 conferências municipais e 20 estaduais, divididos em cinco grupos de trabalho: Patrimônio Cultural; Cultura, Direito e Cidadania; Comunicação é Cultura; Economia da Cultura e Gestão Pública da Cultura.
Uma das preocupações dos artistas, produtores, educadores, movimentos sociais e culturais é fazer com que a cultura seja auto-sustentável. Segundo o presidente da Associação de Turismo de Santa Catarina, Albertino Ferreira, que participa da conferência, no estado as manifestações culturais não são vistas apenas pela importância histórica: também são usadas para aumentar o turismo no estado. "O alicerce do desenvolvimento do turismo é a cultura, através do resgate das manifestações de cada município", explicou. Os ganhos, destacou, são para os dois lados, já que a iniciativa "melhora a qualidade de vida, é um fomento para a economia e gera empregos".
A produtora Mara Moron, da Rádio e TV Educativa do Paraná, disse acreditar que para preservar uma manifestação cultural é preciso criar maneiras de financiá-la: "A gente tem que perder um pouco a visão romântica sobre a cultura. É preciso ter uma cultura que se sustente, das manifestações espontâneas às que dependem de uma indústria cultural. Aquilo que não se sustenta morre".
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