Macário Correia reuniu em Cachopo no passado sábado, dia 28 de Janeiro, arquitectos, membros do seu executivo camarário e presidentes de junta para uma reunião de trabalho, realizada com o objectivo de avaliar in loco a progressão das empreitadas lançadas - ou a lançar - no interior da serra de Tavira. São cerca de uma dezena de intervenções públicas que visam requalificar a aldeia, recuperar o seu Património mais simbólico e criar melhores condições de vida e bem-estar aos cerca de 994 residentes daquela freguesia serrana.
Cachopo é a maior freguesia do concelho de Tavira, em área, mas a que apresenta a menor densidade populacional. Longe vão os tempos em que a região serrana chegou a ter o quádruplo da população que tem hoje, por altura dos censos de 1951. Nas décadas seguintes, muitos foram os que imigraram. Poucos regressaram e muitos outros têm saído da aldeia para fixar residência nos centros urbanos mais próximos - Faro, Loulé e Tavira. Partem em busca de emprego e de melhores condições de vida. O envelhecimento populacional e a desertificação são por isso uma realidade. “Para cada 20 pessoas que morrem anualmente em Cachopo, nasce uma criança”, reflecte Macário Correia, consciente do problema da serra algarvia. O edil tavirense considera, no entanto, que é vital manter infra-estruturas básicas, requalificar outras e construir outras tantas, numa tentativa de inverter a situação, fixar alguns dos jovens da freguesia, oferecendo-lhes emprego e melhores condições de habitabilidade.
É nessa perspectiva que em breve começa a ser construído um Centro de Dia na Portela da Corcha (ainda freguesia de Santa Maria), com capacidade para 30 utentes e mais 40 domicílios.
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