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Belém/PA: Centro histórico enfrenta decadência
Vladimir Cunha. O Liberal. Portal ORM
julho/2006
 
Quando, em 1973, o barbeiro Henrique Almeida abriu o seu primeiro salão na esquina da rua Gaspar Vianna com a travessa Leão XIII. O local era um dos centros nervosos do bairro do Comércio. Por ali circulavam profissionais liberais, empresários e políticos. A maioria deles, recorda Henrique com uma ponta de orgulho, fazia parte da sua clientela. Para quem havia acabado de abrir o seu próprio negócio, não poderia haver ponto melhor. Infelizmente, a única coisa que sobrou daquela época foram os casarões em ruínas e os prédios centenários transformados em bares, prostíbulos e cortiços. Henrique admite que já não fatura mais como antes e que, mesmo os seus clientes mais fiéis, foram abandonando progressivamente o centro comercial de Belém. Ainda restam alguns poucos, mas nada que lembre o movimento de outrora.

Henrique é apenas mais uma entre as milhares de pessoas que ainda permanecem trabalhando ou morando no bairro do Comércio. Seja em prédios antigos em péssimo estado de conservação ou em construções descaracterizadas por sucessivas reformas, elas são testemunhas passivas do processo de deterioração do patrimônio histórico da capital paraense. A elas, resta conviver com as mazelas decorrentes da falta de conservação desses imóveis na esperança de que, um dia, o poder público realize um projeto mais consistente de revitalização do centro comercial de Belém.

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