Os Dalla tiveram olaria às margens do córrego Taioca, este afluente do rio dos Meninos, que hoje divide São Bernardo (Vila Baeta) de Santo André (Jardins Oriental e Stella, bairro Apiaí). Portanto, os Dalla eram vizinhos do Haras São Bernardo, ou Chácara da Baronesa, uma das últimas reservas ambientais urbanas do Grande ABC.
Nos seus guardados, Jordano Bruno Dalla – ontem apresentado pela coluna – preserva uma coleção admirável de imagens fotográficas do tempo em que o Haras São Bernardo estava no auge: a casa principal bem cuidada, os gramados aparados, assim como os 17 pastos onde viviam os cavalos de raça tratados por vários funcionários. Fotos datadas da primeira metade dos anos 50. Antes destas fotografias, as mais antigas que conhecemos pertencem ao acervo da família Roncoletta. Atílio Roncoletta trabalhou no Haras durante 23 anos. As fotos guardadas pela família são de 1978 e foram publicadas pelo Diário em 26 de maio de 1985.
Quando tanto se luta para a transformação do Haras num parque público, o acervo de Bruno Dalla é um material fundamental para alicerçar este projeto.
O haras – As informações orais, principalmente, revelam que o Haras São Bernardo pertenceu a um industrial histórico de São Paulo, o conde Crespi. O nome Chácara da Baronesa foi dado ao imóvel a partir de 1949. Naquele ano, uma baronesa, Maria Branca Von Leittener, e seu marido, adquiriram a propriedade.
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