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Salvaterra/PA: MPEG preserva sítio arqueológico de 400 anos
Portal ORM. O Liberal
janeiro/2006
 
Para arqueologia, o arquipélago do Marajó é um ponto crucial no passado do homem na Amazônia. Além da sua conhecida produção de cerâmica policrômica, o Marajó também é fonte para o passado colonial da região amazônica. Na Vila de Joanes, no município de Salvaterra (Marajó), um sítio arqueológico com vestígios indígenas e coloniais apresenta sinais de ocupação de 400 anos atrás. Trata-se de um local de grande importância histórica, devido as ruínas de uma antiga missão religiosa, construída no século XVII, e ao fato de representar uma situação de contato e convivência entre os indígenas que habitavam a Ilha de Marajó e os portugueses que lá se estabeleceram a partir do século XVII.

No período colonial, a Vila de Joanes tinha importância vital para a capital Belém. Conhecida como Vila de Monforte, abrigava um “pesqueiro real”, que por décadas supriu de pescado e outros gêneros a capital da província. Atualmente os remanescentes da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída pelos missionários na metade do século XVII, correm o risco de ruir e estão sendo depredadas pela ação de vândalos. Além disso, sob a ordem de autoridades políticas locais, parte do sítio arqueológico de Joanes foi destruído para a construção de uma praça.

Todavia, graças às denúncias de moradores, esta parte importante da história paraense poderá ser preservada. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) conseguiu recursos para uma ação emergencial no sítio. A ação de salvamento arqueológico e educação patrimonial está sendo coordenada pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)e inclui diversas atividades como: mapeamento e delimitação do sítio, estudo dos vestígios arqueológicos, pesquisa histórica, levantamento de informações orais com moradores etc. O trabalho, realizado junto com a comunidade de Joanes, teve início em dezembro de 2005. As atividades de pesquisa, contudo, começaram em 15 de janeiro e deverão estender-se até março deste ano.

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