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Fortaleza/CE: Em busca do passado
Mariana Toniatti. O Povo
março/2006
 
A história é antiga e não há nenhuma grande novidade. O patrimônio histórico de Fortaleza ainda espera um mapeamento completo de suas edificações, mas as ações dos órgãos competentes continuam pontuais. O que se tem é um panorama geral, com os prédios mais simbólicos da Fortaleza Antiga e da cidade que se urbanizava no século XX.

Fortaleza completa 280 anos no dia 12 do próximo mês. Mais um aniversário chega sem que a cidade ganhe um mapeamento completo de seus bens históricos materiais. O inventário localizado de algumas edificações mais emblemáticas, em áreas como o Centro, conta a história do desenvolvimento urbano, cultural e social da cidade, mas há tempos Fortaleza reclama um estudo detalhado, varrendo todo seu território e dando possibilidades reais de conservação de sua memória.

A proximidade da efeméride e a noticiada derrubada de casarões antigos, especialmente nos bairros hoje tidos como nobres, é a deixa para o Vida & Arte discutir numa série de matérias como anda a preservação do passado edificado da cidade. O passeio começa pelos órgãos federal, estadual e municipal dedicados ao cuidado com o patrimônio.

Na Secretaria de Cultura do Estado, Secult, uma novidade. Como parte do projeto Secult Itinerante, Fortaleza deve receber, ainda nesta semana, a equipe da Universidade Estadual do Ceará que mapeou o patrimônio material de pedaços do Cariri e Sertão Central. Aqui, ela deve fazer o estudo de alguns bairros históricos a serem definidos, entre eles, confirmados, Jacarecanga e Parangaba.

O projeto toma corpo no último ano de gestão. "A idéia do mapeamento é antiga, mas os recursos só chegaram no ano passado. Acredito que vai dar tempo de concluir porque depende da metodologia e não vamos abarcar todos os bairros", explica Robledo Duarte, supervisor do Núcleo de Patrimônio Material da Secult. "Vamos eleger os bairros que tenham origem mais histórica. Vai ser 100% em cima do que a gente achar que ainda deve ser mapeado", conclui.

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