O Centro Histórico de Belém deverá passar por um processo de revitalização, a partir do ano que vem. Para isso, a prefeitura de Belém, através da Fundação Cultural (Fumbel), fez um contrato de cooperação técnica com o Consulado Francês no Brasil. Na tarde de ontem, foi dado o primeiro passo para a implementação do projeto, com a visita de técnicos franceses a diversas áreas da área comercial da capital. O objetivo da visita é unir esforços, e discutir um Plano de Ações, que deverá ser concluído em seis meses. A parceria do projeto é feita também com a Caixa Econômica Federal (CEF). Durante a visita - que deverá estender-se até o dia 9 - os consultores franceses e representantes da CEF e Fumbel passaram por ruas onde existem prédios históricos, entre elas a Gaspar Viana.
De acordo com a diretora do Departamento de Patrimônio Histórico da Fumbel, Filomena Longo, a agenda de elaboração do Plano de Ações prevê outras visitas do consultor francês François Daune. 'A parceria com o consulado francês é especificamente no ponto de vista técnico. A idéia é fazer um intercâmbio de informações, ajudando na elaboração do Plano', explicou. A diretora disse ainda que o projeto de revitalização atingirá, principalmente, o centro comércial de Belém, que, segundo ela, é a área mais problemática. 'Trata-se de uma área deserta, utilizada especificamente para o comércio. A idéia é proporcionar outros fins para esta parte da cidade, como a habitação social, por exemplo', afirmou. Segundo ela, ao invés de ser utilizado apenas para fins comerciais, casarões e locais históricos das ruas do centro também deverão servir como residências. 'Isso será permitido através de um programa da Caixa Econômica, de financiamento e habitação', complementou.
A arquiteta da Gerência de Desenvolvimento Urbano da CEF, Elna Trindade, afirmou que o programa FAT Revitalização (Fundo de Amparo ao Trabalhador) tem exatamente esta destinação. 'Proprietários de casarões e prédios históricos interessados em revitalizar e reutilizar o espaço terão acesso a um financimento da CEF', disse, complementando que, somente na área comercial de Belém, pelo menos 20% dos prédios estão completamente desocupados, e outros 25% são semi-ocupados, ou seja, na parte de baixo servem como ponto comercial, e a partede cima é utilizada como depósito...
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Centro histórico vai passar por revitalização em 2006