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''A rapadura é nossa''
Camille Soares. O Povo. NO Olhar: Economia
dezembro/2005
 
Há 16 anos, a empresa alemã Rapunzel patenteou o nome rapadura. Apenas recentemente, autoridades brasileiras tomaram conhecimento do assunto. Se o caso não for revertido, é possível que os produtores do doce tenham que pagar multa pela fabricação da rapadura.

Quem nunca viu um estrangeiro chegar por essas terras à procura do nosso samba e da nossa feijoada tão famosos no Exterior? Dos produtos nacionais, são muitos os itens que fazem sucesso mundo a fora, como exemplos da diversidade do País. Lucrando em cima da excentricidade, empresas estrangeiras têm se apropriado dos produtos nacionais. Há três anos, a japonesa Asahi patenteou o cupuaçu paraense. Agora, foi a vez da rapadura, produto genuinamente nordestino. Para surpresa dos brasileiros, o registro foi feito pela empresa alemã Rapunzel há 16 anos atrás.

Apesar do tempo, somente em meados deste ano, a notícia chegou à Divisão de Propriedade Intelectual do Itamaraty após uma denúncia de um internauta brasileiro. Na Alemanha e nos Estados Unidos, agora, a rapadura é comercializada como açúcar mascavo triturado. Vale destacar que o produto é importado da empresa paulista Planeta Verde, cujo proprietário é um suíço naturalizado no Brasil. No Rio de Janeiro, os fabricantes do produto, em maioria nordestinos, na Feira de São Cristóvão, organizaram o protesto ''A rapadura é nossa''. No Ceará, entretanto, os empresários do setor ainda não têm uma articulação.

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