Leia mais
Campinas/SP vai homenagear Carlos Gomes com monumentos
Cidades europeias com centro histórico recomendam áreas urbanas para ricos e pobres
Vera Cruz/RS: Prédio da Casa de Cultura é tombado
Inglaterra: Igreja que guarda tumba de Shakespeare pode desabar
Envios de trabalhos para o VII Seminário Nacional sobre Preservação e Revitalização
Painel
Painel

 
Rio de Janeiro/RJ: Fé e história atrás das grades
Juliana Sartore. O Globo
dezembro/2005
 
A violência da cidade do Rio de Janeiro vem deixando um marco difícil de ignorar nas fachadas de igrejas da Zona Oeste, cercadas por grades. Paróquias que fazem parte da história de famílias e da cultura dos bairros, como a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, ergueram em volta de si portões para evitar a ação de pivetes, mendigos e prevenir assaltos. Entre as que adotaram a estratégia, estão também as igrejas de São Sebastião e Santa Cecília, em Bangu, e a de Nossa Senhora da Conceição, em Realengo. Fiéis, vizinhos e padres lamentam as grades, que cercam não só um patrimônio da região, mas um patrimônio do Rio. As três igrejas são tombadas pelo Departamento Geral de Patrimônio Cultural (DGPC), da Secretaria municipal das Culturas.

Mendigos agressivos, pivetes, prostitutas e carros dificultando o acesso à igreja eram apenas alguns dos problemas enfrentados pela paróquia de Nossa Senhora do Desterro, construída 1673, em Campo Grande. Segundo Ademir Ferreira, funcionário da administração, a igreja reivindicava uma cerca à prefeitura desde 2001. O pedido foi atendido com a reforma de toda a Praça Dom João Esberard, concluída há cerca de um ano.

— Foi ótimo, porque a praça era um grande e desordenado estacionamento. Os flanelinhas praticamente controlavam o espaço. Chegava ao ponto de estacionarem tão perto da porta que o acesso de deficientes físicos se tornava difícil — conta Ademir...

Para ler o artigo na íntegra, clique: