Uma das maiores viagens à Pré-História promovidas no país abre suas portas na próxima quinta (dia 26), na Oca, com a expectativa de receber mais de 1 milhão de pessoas até abril. É a megaexposição --orçada em R$ 7 milhões-- "Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos", que traz ao espaço cerca de 400 peças, entre réplicas de ossadas, fósseis, ossos originais e reproduções de animais vivos, com a reconstituição do que teria sido sua pele e musculatura, além de ilustrações e textos explicativos.
A parte internacional, inédita aqui, veio do Project Exploration, entidade de Chicago que promove a paleontologia nos EUA e no mundo, sob a direção do paleontólogo e professor Paul C. Sereno.
Além de cursos e palestras, a instituição põe a mão na massa: realiza excursões científicas e descobre ossadas ao redor do mundo. O material exibido aqui vem de duas séries: "Gigantes Africanos", escavada pela equipe de Sereno, e "Origens", que reúne peças mais antigas. Ambas ocupam o subsolo da Oca.
O conjunto de peças do Brasil, que ocupa o 1º andar do espaço expositivo junto com cerca de cinco exemplares argentinos, não fica atrás em relevância. "Nós vamos mostrar as mais importantes descobertas da paleontologia brasileira dos últimos dez anos", afirma Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo e professor-doutor do Instituto de Geociências da USP, que cuidou da seleção do acervo nacional em núcleos de ponta da área, como o Museu de História Natural de Taubaté e a própria instituição que integra na USP.
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