É segunda-feira, nem 11 horas. O centro de Santana do Cariri (CE) está lotado. Na lateral do Museu de Paleontologia, três rapazes abordam a reportagem do Estado. "Quer comprar fóssil? Eu tenho", fala baixo Paulinho da Anita, como o rapaz alto e magro é conhecido na cidade. Seu colega, Edmar, dá a ficha: uma piaba inteira por R$ 20, retirada ali mesmo, perto da cidade.
Edmar e Paulo sabem identificar a pedra que tem um fóssil dentro: os nódulos amarelados, formados pelo acúmulo do calcário em volta dos restos do animal, são os premiados, pois preservam o espécime em três dimensões.
A negociação a céu aberto é corriqueira com turistas. Geralmente são ofertados peixes e insetos, os dois grupos mais comuns na Bacia Sedimentar do Araripe, entre os Estados de Ceará, Pernambuco e Piauí.
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