Os casarões que resistiram à transformação da cidade de São Paulo em uma das maiores metrópoles do mundo guardam a memória de como eram as coisas no início do século XX, mas são esquecidos por proprietários, por governos e até pelos paulistanos.
Dois exemplos claros da situação que vivem os palacetes abandonados de São Paulo são o Castelinho da Brigadeiro, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, número 826, e o Castelinho da Rua Apa, na esquina desta rua com a Avenida São João, região central de São Paulo. Os dois pertenceram a famílias ricas e sofreram com os efeitos do tempo e do abandono. Mas as semelhanças acabam aí.
Se por um lado o Castelinho da Brigadeiro foi cuidadosamente restaurado e ainda não encontrou uma finalidade-está disponível para aluguel-, o da Rua Apa está literalmente caindo aos pedaços. No entanto, abriga um projeto social que cuida de moradores de rua da região central de São Paulo, o Clube de Mães do Brasil.
- Quando olho para aquele prédio, vejo um centro de eventos. Não sei como alguém ainda não pensou nisso. A localização é ótima, próximo a teatros e a bares - diz a arquiteta Helena Saia, responsável pelo projeto de restauração do Castelinho da Brigadeiro.
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