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Sebrae mostra que cultura pode ser estratégia de bons negócios
Agência Sebrae de Notícias. Administradores.Com
abril/2006
 
Iniciativas voltadas para o mercado, que têm como agente principal produções culturais e as manifestações artísticas das mais diferentes regiões do País, serão apresentadas em São Paulo, a partir desta quinta-feira (6), na Teia de Cultura, Educação, Cidadania e Economia Solidária. O evento acontece no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, no Museu de Arte Contemporânea, no Museu de Arte Moderna e no Sesc Vila Mariana, até o próximo domingo (9). A abertura oficial será, às 20h, desta quarta-feira (5), com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil.

Organizado pela Rede Brasil de Promotores Culturais, com o apoio do Sebrae, Ministério da Cultura, Sesc e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o evento deverá reunir 40 mil pessoas até o dia 9. Segundo os organizadores, será um festival da cultura popular e da cidadania brasileira.

Segundo o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Nacional, Vinícius Lages, empreendedores dessa nova indústria criativa vêem no Sebrae um parceiro para consolidação de seus objetivos. “Estamos desenvolvendo iniciativas com essa rede de cultura no Brasil sem o paternalismo do patrocínio. São empreendedores que querem caminhar com as próprias pernas desenvolvendo projetos que promovam a cultura popular e cidadania”.

Entre as iniciativas que serão apresentadas está o resgate do empreendedorismo étnico dos afrodescendentes de Goiás ou a Rede de Agentes Culturais (RAC) desenvolvida pelo Sebrae em São Paulo, ou mesmo a cultura indígena como arte no Amazonas. A RAC, por exemplo, foi criada em 2000, com o objetivo de capacitar e aproximar os diversos agentes culturais da cidade. São realizados encontros mensais para divulgar ações culturais e casos de sucesso na área.

Para Lages, cada vez mais, está acontecendo a “desmaterialização da riqueza”, reflexo do peso do conhecimento incorporado aos bens e serviços produzidos pela chamada Era do Conhecimento. “O capital intelectual é a força propulsora dessa nova era, na qual a riqueza já não se concentra mais no capital físico, mas na imaginação e na criatividade humana”.

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