O francês Michel Cohen, procurado pela Interpol (Polícia Internacional) por falsificação de quadros, é um dos principais suspeitos de ser o mandante do roubo de obras de arte no Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro. Segundo a polícia brasileira, ele é foragido nos Estados Unidos e também de um presídio do Rio.
A nova informação reforça mais ainda a suspeita de que uma quadrilha internacional especializada em obras de arte pode estar por trás do roubo. Ontem, a tese foi reforçada quando um site bielo-russo especializado em leilões virtuais ofereceu o quadro "Jardim de Luxemburgo" (1903), de Henry Matisse, por US$ 13 milhões --a tela é uma das obras roubadas na última sexta-feira.
A obra ficou exibida no site Mastak por cerca de quatro horas. A Interpol declarou que ainda não tem pistas sobre quem teria colocado o quadro na página.
Molduras
Nesta sexta-feira, uma equipe de peritos do Museu da Chácara do Céu começou a examinar o material encontrado pela Polícia Federal no morro dos Prazeres (Santa Teresa, zona central do Rio): pedaços de molduras queimadas, supostamente de alguns dos quadros roubados. Não houve ainda conclusão da análise.
Segundo a diretora do museu Chácara do Céu, Vera de Alencar, já está praticamente confirmado que uma das molduras queimadas é da obra "A Dança", de Pablo Picasso. A outra moldura seria do quadro "Os Dois Balcões" (1929), de Salvador Dalí. Ainda segundo Vera, a tela de Picasso pode ter sofrifo uma "queimadura violenta".
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