Historiador com doutorado pela USP e compositor com 127 músicas gravadas, o presidente da Agência Goiana de Cultura, Nasr Chaul, com oito livros publicados, garante que o governo Marconi Perillo modernizou, de fato, Goiás
“Prova disso é que o orçamento da cultura saltou de 7 milhões de reais no governo Maguito para 46 milhões de reais no governo Marconi Perillo”
O presidente da Agência Goiana de Cultura, Nasr Chaul, é um dos auxiliares do governo Marconi Perillo que permanecem no governo Alcides Rodrigues. Historiador e compositor, com oito livros publicados e 127 músicas gravadas, ele fez seu doutorado em história na USP, analisando conceitos como “modernidade” e “decadência” na história de Goiás. O livro resultante de sua tese de doutorado, Caminhos de Goiás: Da Construção da Decadência aos Limites da Modernidade, publicado em 1997, mudou o paradigma dos estudos de história no Estado, ao questionar a tese de que, depois do apogeu da mineração, Goiás tinha entrado em decadência. Em visita ao Jornal Opção, na terça-feira, 4, Nasr Fayad Nagib Chaul, que completa 49 anos em maio, preferiu garimpar uma continuidade histórica entre o “Século do Ouro” e o advento da República em Goiás, negando a espécie de “buraco negro” que outros cientistas sociais viram na história goiana entre esses dois períodos. É com essa autoridade de historiador profissional — que não se submete à contigência de auxiliar de governo — que Nasr Chaul garante: “O governo Marconi Perillo modernizou, de fato, Goiás”. Mas ele reconhece que se trata de um processo iniciado muito antes, com a construção de Goiânia. O mérito de Marconi Perillo, segundo ele, foi consolidar esse processo, que, no seu entender, terá continuidade com a eleição do governador Alcides Rodrigues.
Euler de França Belém — Qual a sua avaliação da candidatura de Alcides Rodrigues, sobretudo num contexto em que o candidato do PMDB, Maguito Vilela, aparece com 52 por cento das intenções de voto e ele está em terceiro lugar, atrás de Demóstenes Torres?
Para ler o artigo na íntegra, clique:
“A cultura é estratégica para avançar a cidadania”
