A recuperação da Vila Manoel Freire, patrimônio histórico de Campinas, será decidida na próxima quarta-feira, quando o Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), a Caixa Econômica Federal (CEF), a HM Construtora e técnicos da Prefeitura se encontram, na própria vila, para tentar definir as intervenções para salvar o conjunto de casas operárias construídas dentro da Vila Industrial. A CEF informou que o processo de recuperação da vila pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR) está em análise e que há uma nova construtora, a HM, analisando a possibilidade de participar do projeto.

A necessidade de intervenção na vila é urgente porque, abandonada, voltou a ser invadida por famílias de sem-teto que, inclusive, estão construindo na área, descaracterizando ainda mais aquele patrimônio.

O presidente do Condepacc e secretário interino de Cultura, Francisco de Lagos, informou que publica nesta quinta-feira, no Diário Oficial do Município (DO), uma convocação extraordinária do conselho para a próxima quarta-feira, com a intenção de definir rapidamente as intervenções. Desde 2002, a CEF se interessa pelo projeto e chegou a chamar várias construtoras credenciadas junto à instituição para a parceira. Uma delas chegou a apresentar projeto no Departamento de Urbanismo, mas depois acabou se retirando.

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