O impasse sobre a recuperação dos edifícios históricos da Vila Maria Zélia custou ao local, a primeira vila operária da cidade de São Paulo, a não-obtenção de recursos da União Européia (UE) para a instalação de um centro de capacitação profissional. Isso porque não há previsão para reformar o prédio que seria utilizado como sede do centro --e o projeto da UE deveria começar a ser implantado ainda neste ano.
Construída entre 1912 e 1916 pelo industrial Jorge Street (1863-1939) no bairro do Belenzinho (zona leste), a vila está com seus prédios históricos abandonados. Anteontem, a Folha mostrou que um grupo de moradores decidiu reformar a capela, por conta própria, cansados de esperar pela iniciativa do poder público em recuperar o vilarejo. A obra foi feita sem autorização de órgãos de preservação do patrimônio.
A UE assinou em fevereiro convênio com a prefeitura para ações de inclusão social em São Paulo, entre as quais o centro de capacitação na vila. Pelo acordo, a UE financiará 7,5 milhões (R$ 19,7 milhões) em cinco anos, a fundo perdido, enquanto a prefeitura terá contrapartida de igual valor.
A proposta original previa que o centro deveria oferecer atividades de capacitação profissional para 4.900 jovens, com cursos de reforma e restauro, entre outros. A implantação, na escola dos meninos, um dos prédios abandonados da vila, seria no segundo semestre.
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