Você conhece esta cidade? Reconhece? Por trás das platibandas contemporâneas, algumas janelas do passado espiam a Fortaleza apressada, mutante, efêmera. Menos de três séculos, precisos 280 anos desde quando o arruado primitivo ganhou foro de vila. Os mapas do começo mostram o arremedo de forte, a igrejinha, umas poucas moradias térreas de tijolo e, no mais, nas beiras da praia ou no rumo das matas, choupanas. Mas vieram melhorias, ruas calçadas, lampiões a gás, bangalôs com balcões de ferro trazidos do estrangeiro. E chegaram os bondes, a novidade do telefone, as lojas chiques no entorno da praça, jardins e coretos. Uma viagem pela cidade amada através das lembranças: fotografias, cromos, postais, anúncios e memórias. Acervos públicos e privados que agora estão às vistas em Ah, Fortaleza, livro organizado por Patrícia Veloso, Peregrina Capelo e Gylmar Chaves. O lançamento será hoje à noite, no Memorial da Cultura Cearense do Dragão do Mar, junto com a abertura da exposição Memórias da Cidade.
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