Criada há 13 anos com o objetivo de educar através da arte, crianças, jovens e mulheres afro-descendentes da Bahia, a Associação Educativa e Cultural Didá, uma organização não-governamental sem fins lucrativos, acaba de ter dois projetos sócio-culturais aprovados pela Lei Rouanet - lei federal de incentivo à cultura. O primeiro deles prevê a realização de 21 ensaios da Banda Didá, às sextas-feiras, na Praça Teresa Batista, Pelourinho, e mais dois dias de desfile no circuito Campo Grande - Praça da Sé, no Carnaval. E o segundo projeto, apoiado pelo Ministério da Cultura, é a criação da Escola Engenheiros de Tambores, um centro de ensino da arte de tocar e de fabricar instrumentos percussivos.
A elaboração das propostas foi da assessora jurídica e sócia-fundadora da Associação Didá, Monyca Canella. Ela informa que agora a entidade está em fase de captação de investidores para iniciar os trabalhos. "Como as ações se enquadram na classificação 'Patrimônio Cultural', prevista no artigo 18, da Lei Rouanet, as empresas patrocinadoras terão direito a uma isenção fiscal de até 100%", ressalta. Além da dedução do imposto de renda, dentro dos limites permitidos na legislação, o investidor cultural tem um retorno significativo de promoção da sua imagem através do apoio à cultura local.
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