Uma revolução está em curso em alguns museus paulistanos, graças à decisão do juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal, que, no último dia 6, fez com que Edemar Cid Ferreira deixasse de ser o "depositário judicial" de sua coleção e deu um prazo de 40 dias para que o banqueiro e sua família saiam de sua mansão na rua Gália.
Por conta dessa ação, as mais de 9.000 obras da chamada Cid Collection, de Edemar, que estavam em estado de deterioração no galpão que abrigava a coleção, foram distribuídas em regime de "guarda provisória" para sete instituições da cidade, quatro delas vinculadas à Universidade de São Paulo. Só o Museu Paulista, no Ipiranga, recebeu cerca de 6.000 peças.
"Esse acervo chega num momento de expansão de nosso museu. Usamos hoje 40% de nosso espaço expositivo, mas iremos transferir todo o setor administrativo e a reserva técnica para prédios anexos, o que permitirá que tornemos essa coleção publica", diz Eni de Mesquita Sâmara, diretora do Museu Paulista.
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