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Cuba: Aberturá da Casa de Victor Hugo em Havana
MIreya Castañeda. Digital Granma Internacional
janeiro/2006
 
Participará uma tetraneta do grande escritor • Terá a sede numa casa do século 18, restaurada pelo Escritório do Historiador, com colaboração francesa

O Historiador da Cidade de Havana, Eusebio Leal, anunciou a próxima inauguração, no centro histórico de Havana, da Casa Víctor Hugo, em uma das mansões do século 18, na rua O’Reilly.

Durante o encontro com a imprensa no Museu da Cidade, Leal apresentou Roger Grevoul, presidente da Associação francesa Cuba Cooperación, quem teve importante participação na procura de apoio financeiro para a restauração do imóvel.

O Historiador fez uma breve exposição da simpatia de Víctor Hugo por Cuba e a sua independência. E lembrou que durante sua estada em Paris, José Martí conheceu o grande escritor e depois refletiu com intensidade em sua obra, a importância de Hugo no mundo do seu tempo.

Explicou que para o 150º aniversário do nascimento do autor de Os miseráveis, Emilio Roig de Leuchsenring, primeiro Historiador da Cidade, desvendou um monumeno de Víctor Hugo num dos parques do bairro Vedado, e acharam que a melhor forma de celebrar o aniversário 200, seria abrir uma Casa que — sublinhou — «faria parte do Escritório do Historiador, como as já existentes de Simón Bolívar ou de Benito Juarez».

A restauração da Casa, que por seu aspecto externo responde ao estilo neoclássico, foi feita após extensas pesquisas arqueológicas e históricas. Da primeira obtiveram-se e estarão expostos, objetos referentes à farmácia e à medicina francesa. Destas últimas se sabe que algumas pertenceram a famílias importantes, entre elas a do conceituado sábio Felipe Poey.

Leal anunciou também que para a abertura, em 16 de março próximo, chegará a Cuba uma tetraneta de Víctor Hugo e mais cem convidados franceses, os que ministrarão palestras e participarão de mesas-redondas. E destacou as exposições Sonrisas de Mujeres (Sorrisos de Mulheres) do fotógrafo Michel Belhomme e Víctor Hugo, visto por creadores franceses (Vítor Hugo, no olhar de criadores franceses), grandes telas que ficarão penduradas nos balcões do Centro Histórico e também, fez referência ao Concerto da Amizade no anfiteatro, onde atuará a cantora francesa Nilda Fernández, junto do pianista cubano Aldo López-Gavilán.

Por seu lado, Roger Grevoul frisou: «A casa já está feita. Eu que a vi destruída, sei que é uma obra incrível».

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