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MUSEU DO IMIGRANTE. BENTO GONÇALVES/RS
Ivani Pelicer 1
 



Em dezembro de 1974 foi criado, por meio do Decreto Municipal nº 566, o Museu do Imigrante e desde então, a Instituição tem dedicado sua trajetória à preservação, pesquisa, ações educativas e divulgação do Patrimônio Histórico e Cultural de Bento Gonçalves.

O prédio, com quase cem anos, já é por si só, uma certidão da nossa história. Foi construído para abrigar a Estação de Sericicultura (criação do bicho da seda), após Escola Agrícola e Zootécnica, anexo do Hotel de Veraneio Planalto, residência e, finalmente, em 1975, Museu.



Fotografia de Roali Majola – Arquivo Fotográfico do Museu do Imigrante.



O Museu está divido em salas temáticas que remetem o visitante ao cotidiano dos primeiros imigrantes italianos, compondo uma viagem no tempo.




Você encontra no Museu:

1º Pavimento: Sala de Gaitas, Artes e Ofícios, Arte Sacra, cópias de documentos e fotografias, além da Loba Romana.

2º Pavimento: Sala do Vinho, do Trabalho, Cozinha e Quarto de Dormir.







DESTAQUES DO ACERVO



Sala do Vinho

Darcy Loss Luzzatto 2

Nesta sala um importante elemento da identidade cultural de nosso povo: o vinho. A rusticidade deste acervo remete-nos às mãos calejadas, tingidas pela arte de fazer vinho no porão da casa.



Fotografia de Roali Majola – Arquivo Fotográfico do Museu do Imigrante.




O Vinho


A história do vinho perde-se no tempo. Querem alguns dizer que teria sido Noé, aquele do dilúvio, que preparou o primeiro vinho, mas não é bem assim. Antes dele e dos hebreus, os babilônios e também os chineses sabiam elaborá-lo e o bebiam em suas festas.

As videiras chegaram à Itália com os etruscos, há de mais 2.000 anos. Os romanos, que apreciavam um bom vinho as plantaram em toda a parte.

Os nossos antepassados, quando vieram, trouxeram consigo mudas das parreiras que cultivavam na Itália e aqui, quase todos, faziam seu próprio vinho, não apenas para consumo próprio, mas também para vender.

Poucos anos após montarem os primeiros parreirais, uma estranha doença causou a morte de todas as vinhas. Tiveram, então, que substituir as cepas italianas por outras, americanas, que embora não permitissem a elaboração de um vinho tão bom quanto as européias, eram mais resistentes e menos sujeitas as pragas.

Mais tarde, com o início da industrialização, como os proprietários das adegas quisessem uvas melhores para poderem competir com os vinhos provenientes do exterior, os colonos começaram a enxertar suas parreiras com vinhas de melhor qualidade e assim, com vinhedos bem cuidados, vides de ótimas cepas e adegas que trabalham com boa técnica, o vinho do nosso município, podemos dizê-lo com convicção e também com orgulho, é tão bom e saudável quanto aquele produzido em outros países e, seguramente, o melhor do Brasil.






FUNCIONAMENTO


Visitação ao acervo:
Terças a Sextas
8h às 11h30
13h30 às 17h15

Sábados e Feriados
9h às 18h

Domingos
9h às 12h

Administrativo:
Terças a Sextas
07h45 às 11h45
13h30 às 17h30

Segunda-feira: expediente interno.


Fundação Casa das Artes
Museu do Imigrante
Rua Erny Hugo Dreher, 127 – Bairro Planalto
CEP 95.700-000 – Bento Gonçalves – RS
Fone/Fax: 54.3451.1773
E-mail:
 
1Coordenadora do Museu do Imigrante

2Darcy Loss Luzzatto nasceu em 1934 em Pinto Bandeira, 3º distrito de Bento Gonçalves – RS. É Diretor das Editoras SAGRA e D.C. LUZZATTO. Autor de várias obras relacionadas à Colonização Italiana e o Talian.