VIOLÊNCIA – Relação entre saúde e violência é debatida durante o encerramento do I Simpósio Interdisciplinar de Saúde

Pesquisadores debateram relação entre saúde e violência

Debater sobre os diferentes tipos de violência e a contribuição da saúde no enfrentamento dessas questões. Esse foi o objetivo da palestra “Saúde e Violência”, que encerrou os trabalhos do I Simpósio Interdisciplinar de Saúde da Baixada Santista, no último dia 24.

 

Docente do curso de Psicologia e do Mestrado Profissional em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, a professora doutora Maria Izabel Calil Stamato destacou que os casos de violência podem causar uma série de impactos na vida de uma pessoa que passou por este problema. “É preciso treinar os profissionais para cuidarem das pessoas em casos de violência, além de preparar todos eles para superarem os preconceitos e não estigmatizar os problemas sociais”, ressaltou.

 

Coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa de Santos, a juíza Renata Sanchez Guidugli Gusmão, titular da Vara do Juizado Especial Criminal (JECRIM) de Santos, explicou que a Justiça Restaurativa foi pensada para atuar na área de conflitos e com aquelas pessoas que eram esquecidas pela sociedade. Mestranda em Direito pela UNISANTOS, ela ainda lembrou do termo de convênio que existe com a Universidade e que oferece apoio psicológico para vítimas de feminicídio e violência doméstica.

 

Professora Maria Izabel Calil ressaltou que violência podem gerar uma série e problemas na vida das vítimas

OBSTÉTRICA – Doutora em Psicologia e do Desenvolvimento Humano, Miriã Benincasa Gomes falou sobre a violência obstétrica, que é quando um profissional da área da saúde ofende de forma verbal ou física uma gestante. A psicóloga mostrou algumas formas que essa violência acontece, além de declarar que esses casos podem gerar problemas em toda família.

 

Destacando a importância da interdisciplinaridade no debate sobre a violência, a egressa do curso de Direito da UNISANTOS, Jéssica Priscila de Souza, acrescentou sobre alguns aspectos dos atos domésticos. Segundo a mestre em Fisiopatologia Experimental, esse tipo de violência é a mais recorrente, porém ela não acontece apenas com mulheres. “Esse tipo de ocorrência acontece com crianças, idosos entre outros, e deve ser notificada sempre”, ressaltou a palestrante. A servidora da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo, Vera Lucia de Souza, também participou da discussão, ressaltando alguns números sobre a violência de gênero.

 

Docente do Mestrado Profissional em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, a professora doutora Hilda Rosa Capelão Avoglia foi a responsável por mediar a mesa de encerramento do evento.

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