Trocar experiências profissionais, conhecer a economia e a cultura brasileira e quem sabe aprender “um pouco” a língua portuguesa. Assim, a nona turma da Universidade de Steinbeis, formada por 38 estudantes alemães, chegou, ontem (26), com muita expectativa para o período de estudos na UNISANTOS. Fruto de convênio entre as instituições, o curso de MBA em Gestão Empresarial Internacional tem módulos no Brasil, sendo que as aulas também integram os programas de mestrado em Gestão, Gestão Internacional, Gestão de Inovação e Tecnologia e Administração de Empresas, da universidade alemã que tem sede em Berlim.
Andar pela praia e provar a “famosa” caipirinha também estão entre os planos dos estudantes para driblar o calor, apesar do início do outono. Eles chegaram no dia em que a temperatura atingiu 28 graus, mas com uma sensação térmica em torno do 30. Além das aulas que contemplam conteúdos como Gestão Internacional no Brasil, Aspectos Culturais das Organizações Brasileiras, Economia Brasileira e Práticas Empresariais, e Inovação e Competitividade, eles irão visitar empresas no interior do Estado de São Paulo e depois apresentar um plano de negócios no final desse período.
Pela primeira vez no Brasil, Cherin Razm-Sefat, de 26 anos, ficou satisfeita quando soube da oportunidade de vir a um lugar que ela sabia tão pouco, mas estava curiosa. Ela acredita no potencial que o País tem para crescer. Teve uma impressão muito positiva ao chegar e espera mais que uma experiência profissional, afinal pretende fazer amigos e se divertir também. “As pessoas nos recebem sorrindo”, disse.
Georg Dörr, de 24 anos, queria conhecer o Brasil e entender o povo. O seu primeiro desafio está sendo lidar com um clima tão diferente da Alemanha. “É muito quente, mas os dias são lindos aqui”. Ele diz que o brasileiro é mente aberta, solícito e sorridente. Espera que todo o conteúdo do curso possa ir ao encontro das suas necessidades profissionais. Ele sabe que o tempo é curto, mas gostaria de voltar para casa usando algumas expressões em português.
Anna Walder, de 30, imediatamente se interessou em vir estudar gerência internacional no Brasil porque tinha curiosidade em saber mais sobre as pessoas e sobre meio ambiente. Contou que a única dificuldade até o momento é driblar as altas temperaturas em contraste com o inverno alemão.
Entre os estudantes existe a vontade de ampliar o conhecimento e colocar em prática o mais rápido possível. Alexander Eckert, de 25 anos, funcionário da Mercedes Benz, quer estudar a unidade brasileira e aproveitar toda a expertise que vai adquirir no curso para levar à Alemanha novos caminhos para fortalecer a atuação da empresa no Brasil.