Promovido pela Cátedra Sérgio Vieira de Mello e pelo curso de Relações Internacionais da UNISANTOS, o webinar “Itinerários de Trabalhadoras Humanitárias Internacionais Brasileiras”, no dia 19 de agosto, foi realizado em comemoração ao Dia Mundial dos Trabalhadores Humanitários.
Participaram da mesa debate, a consultora do Projeto de Cooperação Técnica do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da United Nations Office on Drugs and Crimes (UNODC), a doutora em Criminologia pela Universidade de Lausanne, na Suíça, Alline Pedra Jorge Birol; a consultora do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a mestre em Direitos Humanos, Thais Lara Marcozo Severo; e a representante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a advogada Andrea Cristina Godoy Zamur.
Destacando a atuação dos trabalhadores humanitários, a pós doutora em Direito, Alline Birol, compartilhou um pouco das suas experiências humanitárias em países como a Turquia e Egito. Segundo ela, esse tipo de trabalho requer dedicação e investimento pessoal dos profissionais. “Essa função humanitária é uma vocação porque ela chama você para essa missão”, destacou.
EXPERIÊNCIAS – Agradecendo o convite da Universidade, Thais Marcozo comentou que para os alunos de Relações Internacionais interessados nessa área é necessária uma certa experiência em órgãos nacionais que possibilitam um crescimento na carreira. Vivendo atualmente no Quênia, onde atua, a convidada apresentou as situações que os profissionais desse segmento enfrentam em campos de refúgio, além de compartilhar um pouco da sua atuação em campos do Paquistão.
Classificando a experiência profissional nesta área como incrível, Andrea Zamur disse que participar desse encontro para abordar este tema foi muito interessante. Destacando o longo processo que as pessoas caminham até chegar nessa função, a palestrante ressaltou que investir em pesquisas acadêmicas neste segmento aumenta ainda mais o seu repertório para experiências futuras. “Investir nas pesquisas é algo que colabora para sua formação nesta área. Além disso, para os interessados na questão comunitária as ONGS podem ser um caminho”, concluiu.
O evento contou com a mediação da professora doutora Gabriela Soldano Garcez, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da UNISANTOS, e vice coordenadora da Cátedra Sérgio Vieira de Mello.
