A educação ambiental e os estudos do meio ambiente, altamente debatidos na atualidade, e que fazem parte da história do Brasil, foram os temas centrais de mais uma edição do ciclo de palestras Bicentenário da Independência da UNISANTOS. O evento intitulado “Meio Ambiente e Educação Ambiental no Brasil: Breve Histórico, Avanços e Perspectivas” aconteceu, no último dia 19, e reuniu docentes, estudantes e pesquisadores da Universidade.
Mestre em Análise Geoambiental, o professor convidado Anderson Fernando Brunholi comentou que a questão ambiental no Brasil está ligada com a história, e que ela começou a ser abordada por José Bonifácio de Andrade e Silva. Segundo o palestrante, o assunto se tornou necessário no mundo a partir da década de 60, quando os agrotóxicos já causavam sérios problemas.
MEIO AMBIENTE- Com a criação do IBAMA nos anos 90, e do Ministério do Meio Ambiente em 1992, o assunto começou a ganhar coro no Brasil. De acordo com o professor, o ministério foi instalado no País devido a influência da ECO92, que foi realizada no Brasil. “Outra questão marcante foi a Rio+20 que teve uma enorme importância para a criação da Agenda 2030 e dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, explicou Anderson Brunholi.
O convidado também ressaltou que entre as principais perspectivas nessa área estão a energia eólica e agroecologia, que são novas formas de produzir energia sem agredir o meio ambiente. Ele ainda disse que não basta discutir essas questões e sim fazer a população entender sobre a importância deste assunto. “Precisamos que as pessoas entendam o porque fechar as torneiras e não apenas mandar elas realizarem esse ato. Por isso, todo esse ensinamento discutido deve ser levado para fora dos muros da UNISANTOS”.
EVENTO– Docente do curso de História da UNISANTOS, o professor doutor Leandro da Silva Alonso destacou que o objetivo do ciclo de palestras é levar informação para os estudantes para que reflitam o que desejam para o País. Ele ainda concluiu que o pensamento científico poderá ajudar nessa batalha ambiental. “Estamos num lugar privilegiado e cada passo e postura adequada nossa será capaz de mudar a vida das pessoas e acabar com os problemas ambientais. O pensamento científico não é feito sozinho, porque ele é para sociedade”, declarou o pesquisador.