população de seringueiros
A UNISANTOS está representada em um grupo de pesquisadores do Brasil que acaba de publicar artigo na Scientific Reports (revista Open Acccess da Nature) sobre a pesquisa “Padrões de sono de seringueiros que vivem na Amazônia com e sem energia elétrica”. Do Programa de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva e do curso de Nutrição, a professora doutora Elaine Cristina Marqueze representa a instituição no estudo coordenado pela professora doutora Cláudia Moreno (USP) e que conta com a participação de pesquisadores do Reino Unido e Suécia.
Com financiamento da Fapesp, CNPq, CAPES/Stint, UGPN, UFAC e Universidade de Surrey, a pesquisa foi realizada com a população que seringueiros que vivem e trabalham em uma área remota da floresta amazônica brasileira. Os padrões de sono de trabalhores que vivem sem eletricidade foram comparados com aquele com eletricidade em casa.
A pequisa revelou que: “o acesso à eletricidade teve impacto sobre o sono, tanto em relação à duração quanto aos horários de dormir (a iluminação elétrica também atrasou o início do sono). Os seringueiros com luz elétrica em casa dormiam significativamente menos nos dias de trabalho do que aqueles sem eletricidade (30 min menos por dia o que equivale a uma perda de sono de 2,5 h/semana). A restrição de sono têm sido associada a problemas de saúde como obesidade e diabetes tipo 2”.
Participam do estudo, os professores Suleima Vasconcelos (Universidade Federal do Acre), Fernando Louzada (Universidade Federal do Paraná), Frida Fischer (USP), Debra Skene e Benita Middleton (Universidade de Surrey – Reino Unido) e Arne Lowden (Stockholm University – Suécia).
