O Observatório Socioespacial da Baixada Santista – Observa BS, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISANTOS, acaba de comemorar os primeiros resultados de sua ação junto à comunidade. Ontem (20), 61 famílias que vivem na Ilha Diana assinaram o Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS), que garante a posse e a permanência de todos os moradores no local. A iniciativa, a primeira na Baixada Santista e segunda no Litoral do Estado de São Paulo, envolveu 18 meses de trabalho de pesquisadores, docentes e estudantes da Universidade, técnicos da SPU, Prefeitura de Santos, Instituto Pólis e Unifesp.
Ao lado de funcionários da Secretária de Patrimônio da União (SPU) de Santos e São Paulo, e da Prefeitura Municipal de Santos, a coordenadora do Observa BS, professora doutora Mônica Antonia Viana, esteve representando a Universidade na assinatura da TAUS. “Satisfação de contribuir com a comunidade tradicional da Ilha Diana nessa importante conquista de ter a posse da área que ocupam há oito décadas”, resumiu a docente.
VISTORIA TÉCNICA – Para que a formalização do Termo de Autorização do Uso Sustentável fosse efetivada, membros do Observatório BS da UNISANTOS e da Secretária de Patrimônio da União estiveram nos dias 13 e 14 de dezembro, na Ilha Diana, realizando uma vistoria técnica. O processo fez parte da última etapa de análises que foi iniciada no ano passado pelo grupo da instituição, em parceria com a Unifesp e a Prefeitura de Santos.
OBSERVATÓRIO– O Observatório Socioespacial da Baixada Santista da UNISANTOS responde à necessidade de organizar informações e disponibilizá-las para os diversos fins. Além de suprir as deficiências na produção, sistematização e análises de informações sobre o espaço urbano e regional da região metropolitana da Baixada Santista – RMBS, que possibilitem as mais diversas pesquisas. O Observatório deve produzir também indicadores sobre temas de relevância para a região, monitorar as transformações na configuração socioespacial e econômica da RMBS, assim como na morfologia e desenho urbanos de seus municípios, incluindo o resgate das informações históricas que possibilitem melhor compreensão da realidade atual e auxiliam na projeção de cenários futuros.