MAIO ROXO – Estudantes da área da Saúde fazem mobilização para alertar sobre doenças inflamatórias intestinais

Kauany Novaes dos Santos
Ação contou com degustação

Maio Roxo é uma campanha do mês de maio que tem como objetivo alertar sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais – DIIs. Como forma de promover a integração entre os cursos da área da saúde, incentivando a conscientização e colocando em prática conhecimentos adquiridos em sala de aula, no dia 21, estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Psicologia deram orientações sobre a prevenção e os cuidados, no Campus Dom Idílio José Soares.

 

Sob a orientação da coordenadora do curso de Enfermagem, professora mestre Joice Maria Pacheco Antônio Fernandes, os estudantes informaram sobre as doenças que são hereditárias, e as que são desencadeadas pela má alimentação, assim como o uso excessivo de medicamentos para constipação intestinal. Sobre os sinais de alerta, eles explicaram a importância de identificar os sintomas e buscar o diagnóstico. Estudante do 7º semestre do curso de Enfermagem, Kauany Novaes dos Santos destacou que a iniciativa de reunir os cursos da saúde para discutir o tema é bem interessante, e que é também uma forma de tirar as dúvidas que as pessoas têm sobre o assunto. “É importante porque muitas pessoas não conhecem e não sabem como funciona”.

 

Trabalho integrado motivou estudantes

SAÚDE – Orientados pela coordenadora do curso de Farmácia, a professora doutora Marlene Rosimar da Silva Vieira, os estudantes do curso colocaram em prática a teoria aprendida na disciplina de Enzimologia e Tecnologia das Fermentações. Eles contaram como os probióticos e prebióticos, que são micro-organismos vivos, podem auxiliar na digestão e no bom funcionamento do intestino.

 

Para a estudante de Farmácia do 7º semestre, Clara Salgueiro Charanek, quando se fala em farmácia, as pessoas pensam que só envolve medicamento. “Farmácia não é só remédio.  Estamos aqui para mostrar para a população que toda mudança positiva na sua vida favorece à saúde”. Ela ressaltou que a pessoa que tem uma doença inflamatória intestinal tem maior propensão a ter anemia, sendo que geralmente ela não absorve os nutrientes. Além de fazer o tratamento adequado, incorporar os probióticos na dieta é uma forma de contribuir para que o corpo tenha acesso ao que ele precisa naturalmente, conta.

 

Juliana Silva Parrela

Para degustação, o curso de farmácia trouxe mousse de iogurte a base de kefir, nos sabores maracujá e morango. E para quem quisesse levar para cultivar em casa, o kefir de leite, que é mais fácil adaptar para outras fontes de alimentação.

 

ANSIEDADE – Sob a orientação da coordenadora de Psicologia, professora mestre Flávia Henriques, os estudantes do curso explicaram como o estresse e a ansiedade podem alterar a fisiologia do intestino, e ensinaram técnicas de relaxamento para aprender a controlar o sistema nervoso.

 

“Quando a pessoa está estressada podem acontecer várias coisas dentro do corpo dela. Ela poder ficar com intestino preso, diarreia e vômito”, contou a estudante Juliana Silva Parrela, do 7º semestre de Psicologia. Para ela, encontrar um tema que pudesse integrar todos os cursos foi uma experiencia bem interessante.

 

Orientados pela coordenadora do curso de Nutrição, a professora mestre Valdete Lemes Stivanin, os estudantes contaram como os alimentos que possuem fibras solúveis e insolúveis podem ajudar na regulação intestinal. No banner de apresentação, eles trouxeram um desenho da escala de Bristol, que é muito utilizada na área médica para classificar a forma das fezes humana, uma maneira de identificar se há um problema intestinal. Para degustação, os estudantes trouxeram brigadeiro de biomassa de banana verde, bolo de agrião com uvas passas e farinha de linhaça, cracker de sementes com queijo parmesão e batata yacon. Os alimentos auxiliam no tratamento de quem tem alguma patologia, e também atuam na prevenção.

 

A estudante de Nutrição, Giovanna Valle de Souza, do 5º semestre, contou que as pessoas não sabem o que é microbiota, e que o objetivo dos estudantes é contar de uma maneira mais simples. “Temos que tratar a alimentação como uma forma de prevenção”, alertou.

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