Estudantes e docentes dos cursos de Engenharia de Petróleo e Engenharia Ambiental, pesquisadores do Laboratório de Geofísica Aplicada à Exploração de Petróleo, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IPECI) da UNISANTOS, estiveram na praia do José Menino, em Santos, no último dia 6, para a realização de ensaios nas áreas da geofísica forense e ambiental. Utilizando a tecnologia Ground Penetrating Radar (GeoRadar), eles captaram dados geológicos da faixa de areia e em sítio controlado de geofísica forense, onde enterraram um boneco para simular a presença de um corpo.
O objetivo da atividade foi “familiarizar” os estudantes com esta tecnologia, uma vez que a Universidade tem um projeto aprovado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) para o desenvolvimento de uma pesquisa sobre a disponibilidade hídrica na Baixada Santista em 2018. “A disponibilidade hídrica na Baixada Santista é bastante limitada, por isso é importante saber locais de possíveis perfurações”, afirmou o professor doutor Oleg Bokhonok, docente da Universidade e pesquisador do IPECI.
POLIÍCIA CIENTÍFICA – Docente do novo curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Geofísica Ambiental e Forense da UNISANTOS, o professor mestre Antonio Alvares Monteiro também acompanhou a atividade e destacou a tecnologia empregada. “É um dos equipamentos mais utilizados no mundo para procurar restos mortais, metais ou algo que possa ter interesse pericial”, explicou Monteiro, que também é coordenador do curso de Ciências Contábeis da UNISANTOS.
FORMAÇÃO DIFERENCIADA – Estudante do 10º semestre de Engenharia de Petróleo, Ian Ferro Iacopucci disse que as atividades práticas realizadas durante o curso contribuem significativamente para a formação dos estudantes. “Atividades assim formam um profissional mais completo. Além disso, você chegar no mercado e contar que viveu uma experiência com um equipamento desses é um diferencial”, analisou.
Do 9º semestre de Engenharia de Petróleo, Adalaiza Duarte Biazotti também salientou a questão acadêmica. “É difícil vermos uma imagem na aula teórica e entender. A prática nos permite entender como é feita a leitura, como as camadas ficam na imagem”, concluiu.