
Aprendizado diferenciado, experiência fantástica, desenvolvimento acadêmico e oportunidade única para estudantes e professores. Essas foram algumas expressões de coordenadores e diretores das 38 escolas de ensino médio e técnico, conveniadas com a UNISANTOS, para ressaltar a importância do Programa de Educação Científica para o Ensino Médio. Eles participaram de um encontro, no último dia 19, promovido pelo Comitê de Iniciação Científica (COIC), do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Ipeci).
Na abertura da reunião, o reitor, professor mestre Marcos Medina Leite, deu as boas-vindas e ressaltou o compromisso da Universidade com a formação integral e disse que o objetivo do Programa de Educação Científica é contribuir com o trabalho desenvolvido nas escolas. Lembrou da importância da formação contínua e do quanto os docentes das escolas parceiras podem se beneficiar do incentivo para ingressarem nos programas de pós-graduação, ou utilizarem a infraestrutura da UNISANTOS para o desenvolvimento de projetos.
Diretora do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas, a professora doutora Adriana Florentino de Souza, também deu as boas-vindas e lembrou da trajetória do programa. Ela apresentou a nova equipe do COIC, que está assim composta: professora doutora Ana Paula Fuliaro (coordenadora), professor doutor Luiz Felipe de Almeida Duarte, professora doutora Kátia Maria Gomes Machado, professor mestre Ronaldo Penna Saraiva e professor doutor Silvano Aparecido da Silva.
Durante a reunião, a professora Ana Paulo Fuliaro falou sobre os subprogramas, o calendário de atividades e a dinâmica que será desenvolvida durante o ano. Agradeceu a parceria e disse que a equipe do COIC manterá um diálogo permanente com os dirigentes, buscando aprimorar todas as ações conjuntas. Também estiveram presentes a pró-reitora de graduação, professora doutora Rosangela Ballego Campanhã, o diretor do Centro de Ciências da Educação e Comunicação, professor mestre Paulo Roberto Börnsen Vibiam, a diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde, professora mestre Flávia Henriques, e docentes do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação.


DIRIGENTES – Diretor da ETEC Dona Escolástica Rosa, Thiago Pedro de Abreu disse que a parceria com a UNISANTOS, por meio do Programa de Educação Científica, é muito enriquecedora. “Todos os alunos que foram e são participantes do programa são muito responsáveis. A gente nota, principalmente, na realização dos trabalhos, na busca pela informação correta e no compromisso com a pesquisa. Temos um grande número de alunos no programa. Isso incentiva outros alunos que vão entrando na escola. Eles contam experiência nas reuniões, nos grupos de trabalho que participam, trocam experiências, o que permite novas visões”, destacou.
Professora especialista em currículo da Diretora de Ensino – Região Santos, Adriana Marques Ursini Santás disse que para o estudante é um “aprendizado fantástico” e para escola é muito benéfico porque, inclusive, existe uma troca de experiências com os outros estudantes. “Todo o aprendizado na Universidade tem coerência com o currículo paulista. É um benefício para todos, estudantes e professores, que podem utilizar tudo que a UNISANTOS oferece, inclusive os espaços daqui. É uma parceria de grande valia. Temos sempre um retorno positivo dos docentes e estudantes”.


IMPACTO NA FORMAÇÃO – Coordenadora pedagógica dos anos finais e médio, do Colégio Presidente Kennedy, Camila Maria de Oliveira Duarte Machado contou que muitos ex-alunos retornam à escola para contar o impacto que a Iniciação Científica proporcionou na vida acadêmica. “Sou muito fã desse programa. Ele faz com que estudantes cresçam, tenham um novo olhar. Quando chegam na Universidade já sabem como realizar uma pesquisa, a estrutura de um trabalho científico, a metodologia e como apresentar em público”.
Diretora da ETEC de Praia Grande, Cibele Schmidtke Silva explicou que como os cursos da sua unidade são integrados ao técnico, os estudantes acabam aplicando mais a Iniciação Científica, inclusive utilizando o mesmo projeto que deve ser apresentado na escola como trabalho de conclusão de curso. “Temos bons resultados com essa parceria. Para eles, é muito bom ter essa experiência antes de ingressar no ensino superior. Contribui inclusive para a escolha da carreira. Eles ficam mais seguros. Já sabem o que querem”, disse.