Editora Leopoldianum publica coletânea de textos de alunos do Liceu Santista

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Alunos-autores visitaram editora e receberam exemplares da obra

Origem, Amor, Morte, Paixão, Dor, Prazeres e Vida.  Essas grandes questões da humanidade inspiraram alunos do Liceu Santista para a produção de textos que estão reunidos na primeira publicação do gênero, fruto da Oficina de Escrita Criativa. Com o selo da Editora Leopoldianum da UNISANTOS, “Movimento – da palavra ao texto” será lançado no dia 7 de fevereiro, às 19 horas, no Liceu Santista (Avenida Francisco Glicério, 642), no bairro José Menino, em Santos.

 

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Viviane destaca que o diferencial é a liberdade para criar

Organizado pela responsável pelo projeto, a mediadora de leitura Viviane Ferreira de Almeida,  o livro reúne 42 textos de 12 alunos dos 2º e 3º anos do Ensino Médio. O trabalho foi livre e autônomo, com todo o apoio do Liceu Santista. “A escola permite isso, que os alunos sejam construtores de significados. Nenhum de nós tinha outra pretensão, além de escrever. Este é um grande diferencial do projeto”, destaca Viviane.

 

A  realização da oficina foi sugerida pela própria Viviane, com base na sua experiência fora da instituição, quando também participou de um coletivo de autores que resultou em um livro. Além dos encontros para a escrita, que acontecem às sextas-feiras, no período da tarde, de forma voluntária, os alunos foram expostos a outras linguagens, como o cinema e artes visuais. “Já fui co-autora, como eles, agora organizo. É uma satisfação muito grande”, diz.

 

A obra, segundo o coordenador da editora universitária, professor Marcelo Luciano Martins Di Renzo, foi elogiada pelo conselho editorial, pela consistência do trabalho, seriedade da proposta e qualidade dos textos.

 

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É muito bom poder compartilhar. Isso é muito libertador

Inspiração – “Quando a gente pega um tema é algo desafiador, a gente se joga”, conta Vivian Vizaco Costa, que foi para o  3º ano do Ensino Médio. Chamada pelos amigos para participar da oficina de escrita, diz que o diferencial é a liberdade para criar. “Às vezes a gente pega um texto e fala: nossa, como ele é a sua cara!”

 

Depois de dois anos no projeto, Mariana Saraiva Bonito, também do 3º ano,  diz que o resultado da sua participação já pode estar na sua nota de Redação do Enem, que foi muito boa. “Interessante é que ninguém estava lá forçado. Você não imagina ver jovens, numa sexta-feira a tarde, juntos, na escola, escrevendo”.

 

Carlos Eduardo de Almeida Martins acaba de se formar. Ele esteve no projeto desde o início e não imaginava que hoje os seus textos estão publicados. A experiência no grupo, segundo ele, contribuiu para sua observação. “Escrever, para mim, era só fazer uma redação. Agora, observo as coisas a partir de um plano diferente, são novas possibilidades de escrever”.

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