Jovens preparados para os desafios da profissão, estudantes mais responsáveis e multiplicadores do conhecimento, currículo diferenciado e possibilidade de investir na área da pesquisa e na carreira acadêmica. Assim, docentes, coordenadores pedagógicos e diretores das escolas de ensino médio conveniadas com a UNISANTOS resumiram a importância do Programa de Educação Científica para o Ensino Médio, que inclui os programas de Iniciação Científica e a Expedição Científica, sob a responsabilidade do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IPECI). Eles estiveram reunidos com dirigentes da instituição, no dia 24 de agosto, para conhecer as oportunidades oferecidas por conta da parceria. Até o momento, 18 escolas públicas e particulares de Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande fazem parte da iniciativa, inédita na Região Metropolitana da Baixada Santista. Só neste semestre, são 200 estudantes estão sendo beneficiados.
DIFRENCIAIS – “Eles [estudantes] estão muito empolgados, envolvidos com a pesquisa. Na escola, o comentário é geral”, disse a diretora do Colégio Passionista São Gabriel, de São Vicente, Regina Célia Gomes Reis. A satisfação demonstrada pelos estudantes que participam dos projetos também é destacada pela vice-diretora do Colégio Passionista Santa Maria, de Praia Grande, Keli Haro Benetton, ao citar a comunicação estabelecida dentro da própria escola. “Eles chegam na escola multiplicando o que aprenderam aqui”.
O entusiasmo em participar do projeto é demonstrado também pelos dirigentes. “É um projeto que muito nos orgulha de participar. É um incentivo ao jovem”, destacou o coordenador da Escola Estadual Alzira Martins Lichti, Willian Luiz da Silva. Com esse sentimento, o coordenador da Escola Estadual Olga Cury, José Edson Bispo dos Santos, também enfatizou o convênio. “A parceria é muito positiva. É muito bem-vinda”. Para a diretora da ETEC Dra. Ruth Cardoso, Kely Renata Mariano da Silva, o projeto contribui para o estudante ampliar os horizonte e focar na carreira profissional.
COMPORTAMENTO – Os reflexos no comportamento dos jovens e no trabalho da escola foram enfatizados por alguns dirigentes que já perceberam as mudanças. “Eles se tornaram mais pró-ativos. São referência para os colegas”, disse a coordenadora da Escola Estadual Marquês de São Vicente, Tânia de Fátima Oliveira. “Tivemos alunas que passaram pela Iniciação Científica e hoje estão seguindo carreira aqui, na UNISANTOS”, contou a diretora da ETEC Aristóteles Ferreira, Fabiana Golz Ribeiro Pereira. Para o diretor do Colégio COC Novomundo, Márcio Motta, a parceria é muito importante. “Ela vem somar ao nosso trabalho e ampliar horizontes”.
“A iniciação científica é um diferencial para os nossos alunos. É um programa ímpar”, disse a diretora do Liceu Santista, Cláudia Cristina Taboada Mathias Santiago, ao destacar a importância do programa e o amadurecimento dos estudantes beneficiados. Essa constatação ocorre, principalmente, quando os estudantes apresentam para os colegas, na própria escola, os resultados das suas pesquisas. Sobre a Mostra Científica nas escolas, a diretora do Colégio Coração de Maria, Irmã Nilza Girardi Vieira, destacou: “Na apresentação, percebe-se o quanto eles pesquisaram. Isso incentiva os demais”. Mantenedor do Colégio Universitas, Vincenzo Bongiovanni também ressaltou que “a apresentação dos trabalhos na escola impressionou os demais estudantes”.
