Entre os seus traços é possível identificar projetos como de prédios do conjunto de edifícios da Pampulha, em Belo Horizonte, o Palácio Itamaraty e demais prédios que cercam a praça dos três poderes, e outros como da sede do Partido Comunista Francês, em Paris.
O seu legado artístico e a sua figura marcante, principalmente no trabalho pela transformação da sociedade por meio da arquitetura, são lembrados por aqueles que se inspiraram em suas obras para seguir na mesma área. “Era um mestre, um gênio, solidário e justo”, define a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISANTOS, a arquiteta Cássia Regina Carvalho de Magaldi.
A paixão pela arquitetura surgiu logo cedo, aos 6 ou 7 anos, talvez pela influência do pai, um apaixonado pela criação de Brasília. Foi ele, neste período, que a apresentou ao mestre Oscar Niemeyer. Sem pensar duas vezes, Cássia conta que decidiu desde então ser arquiteta.
No primeiro ano do curso de Arquitetura, Ingrid Lopes Costa e Andressa Carvalho de Oliveira Xavier dizem que hoje é um dia muito triste. “Suas referências são eternas. Eu me identifico muito com as suas obras”, conta Ingrid. Para Andressa, é impossível pensar na arquitetura sem as suas obras. Foi um homem maravilhoso. 200 anos seriam pouco para tudo que ele tinha em mente”.
A iniciativa da exposição partiu dos funcionários administrativos da biblioteca do curso, que é responsável pela manutenção do acervo e das obras.