Pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde Coletiva, a professora doutora Elaine Cristina Marqueze, faz parte de um grupo de estudiosos que contribuiu para análise de um grupo de epidemiologistas sobre a fragilidade no enfrentamento à Monkeypox, a varíola dos macacos. Em artigo preprint na Revista Brasileira de Epidemiologia, os pesquisadores denunciam lacunas de conhecimento com relação à transmissão, fatores de risco e as características clínicas, além da falta de estrutura laboratorial para diagnóstico rápido e a desestruturação dos serviços de vigilância.
Integrante da comissão de epidemiologia da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a professora Elaine Marqueze está divulgando o estudo que alerta para as falhas que estão ocorrendo no Brasil, a exemplo do que aconteceu com a pandemia de Covid-19. A baixa capacidade de identificação de casos, as dificuldades de isolamento de contatos em tempo oportuno, as limitações de se estabelecer um sistema de informação em saúde transparente, ágil e apto para registrar e disseminar dados em tempo real, são outros problemas apontados no artigo.
“Medidas são urgentes para o adequado enfrentamento desta emergência sanitária, com coordenação de agências multilaterais, como a OMS, para que todos os países com casos de transmissão comunitária possam estar aptos para responder a mais essa situação de emergência. As lições da pandemia de Covid-19 não podem ser negligenciadas e tampouco cometidos os mesmos erros, nem no nível nacional e nem no nível internacional”, enfatizam os autores no artigo “Monkeypox: o que estamos esperando para agir?”
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