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Integrantes das delegações dos 20 países que foram representados no Modelo das Nações Unidas (MONU), os estudantes do ensino médio e do curso de Relações Internacionais da UNISANTOS se prepararam durante três meses para a simulação da assembleia da ONU. Durante os encontros, eles conheceram a história dos países e as relações internacionais entre todos. Para muitos, a experiência proporcionou um “novo olhar” sobre a guerra na Ucrânia e outros conflitos mundiais.
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Com foco na paz, o objetivo dos Estados Unidos, segundo a estudante Ana Clara Correia Gomes, da Etec Ruth Cardoso, que integrou a delegação do país, é o de apoiar a Ucrânia em todo âmbito nacional, defendendo acima de tudo a soberania e a liberdade do país, além de punir a Rússia pelos seus atos. Para a jovem, o evento foi uma oportunidade incrível e vai contribuir na sua vida pessoal e profissional. Ela conta que foi uma forma de desenvolver melhor o diálogo, além de enriquecer o seu conhecimento em história.
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Para Gustavo Dolberth Cruz, da Escola Estadual Olga Cury, que participou do evento representando a Ucrânia, o MONU é uma forma de ganhar experiência e maturidade. Na mesma delegação, o estudante do 1º semestre de Relações Internacionais, Daniel Augustus Mazzeu, explicou que o posicionamento do país, que foi invadido pela Rússia, é o de acabar com o conflito que matou inúmeras pessoas, bem como retirar as tropas russas do país. Participando pela segunda vez do MONU, ele, que gosta de geopolítica, define como excelente o suporte dado pelos docentes que coordenam a atividade. Ter participado do MONU quando estava no ensino médio foi a porta de entrada para cursar Relações Internacionais. “Cada simulação é uma experiência e um aprendizado, com toda certeza”.
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INTEGRAÇÃO – Segundo a estudante Yasmin Cristhyna Lopes Rodrigues, da Etec Ruth Cardoso, que integrou a delegação da Polônia, o posicionamento do país, que tem recebido muitos refugiados da Ucrânia, é o de acabar com a guerra e dar alguma punição para a Rússia. Para a jovem, o evento é uma forma de colocar em prática os ensinamentos aprendidos em sala de aula. Sobre o encontro, ela parabeniza a iniciativa da UNISANTOS, principalmente por integrar os estudantes das escolas públicas e particulares. “A UNISANTOS estará marcada um pouquinho em cada um que está aqui hoje”.
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Lucca Lopes de Simone, da escola Verde que te Quero Verde, estava na delegação do Brasil. Ele explicou que a posição do País é de neutralidade, apesar de haver divergências, pois o vice-presidente Mourão e o Itamaraty têm posicionamento contrário ao do presidente Jair Bolsonaro. “Mas, a palavra do presidente é soberana, por isso defendemos a neutralidade”. Ele disse que o aprendizado foi significativo, pois os encontros contaram com a presença de especialistas, além dos professores que coordenaram. “Tivemos inclusive aula de história para compreender melhor o contexto atual da Rússia e da Ucrânia. As dinâmicas foram bem importantes”.
Estudante do 1º semestre de Relações Internacionais, Maria Luiza Fernandes Doneux representou a Rússia e disse que o país preza pela paz e busca pela neutralidade da Ucrânia em relação aos países que fazem parte do Tratado do Leste. Ela ressaltou que a sua preparação se deu com muita pesquisa, desde materiais em russo até em inglês, com ajuda dos professores Daniel Coronato e Natália Fingermann. “Eu acho muito necessária a realização desses eventos porque, além de ficar inteirada na geopolítica, aprendo a resolver conflitos. É um desafio para nós e eu escolhi a Rússia justamente por isso. Nos desprendemos de qualquer estereótipo ou preconceito que a gente tenha sobre as nações e sobre o mundo”.