Pesquisa

Projetos de Pesquisa Curricularizada
EM ANDAMENTO

Enfermagem - 8º SEMESTRE

Título: A Segurança do Paciente e os Serviços de Cuidados Paliativos

Objetivos: A segurança do paciente é um aspecto fundamental em todos os ambientes de assistência à saúde, incluindo cuidados paliativos. Sua finalidade é evitar erros médicos e eventos adversos que possam prejudicar o paciente. Nos cuidados paliativos, garantir a segurança envolve, entre muitos aspectos a administração segura de medicamentos (OMS, 2020). Nesse sentido, o controle rigoroso sobre a administração de medicamentos é essencial. Medicamentos como opioides e sedativos, amplamente usados em cuidados paliativos para controlar a dor e outros sintomas, exigem monitoramento preciso para evitar superdosagens, erros na administração e efeitos adversos perigosos. Além disso o estabelecimento de uma das metas de segurança, a Comunicação Efetiva, promove uma comunicação clara entre os profissionais de saúde, pacientes e suas famílias, assegurando que todos entendam o plano de cuidados e os riscos associados. (OMS, 2017). Com relação à estrutura física dos serviços de saúde, muitos pacientes em Cuidados Paliativos encontram-se fragilizados e vulneráveis à quedas, infecções e outras complicações decorrentes de seu quadro clínico. Para isso é preciso estabelecer estratégias que contemplem a minimização de riscos físicos, o qual exige a adoção de protocolos de segurança para garantir que o ambiente seja seguro e que medidas preventivas sejam tomadas. Os cuidados paliativos envolvem o alívio do sofrimento e a promoção da qualidade de vida em pacientes com doenças avançadas. A segurança do paciente nessa área está associada à prestação de cuidados eficazes e humanizados, centrados no conforto e nas necessidades do paciente. Os cuidados paliativos tem por objetivos: controle da Dor e Sintomas: O manejo adequado da dor é crucial nos cuidados paliativos. A subdosagem pode resultar em sofrimento, enquanto a superdosagem pode causar eventos adversos severos, como depressão respiratória. Evitar Intervenções Desnecessárias que prolonguem o sofrimento desnecessariamente. Isso implica o reconhecimento de quando a cessação ou a não introdução de tratamentos agressivos é o melhor curso de ação para a segurança e o bem-estar do paciente e o respeito à autonomia do paciente, ou seja, respeitar as escolhas do paciente sobre como querem ser tratados, garantindo que suas preferências sejam seguidas.

Título: ELABORAÇÃO DE MATERIAL INSTRUCIONAL EDUCAÇÃO EM SAÚDE PREVENÇÃO DE AGRAVOS E PROMOÇÃO DA SAÚDE

Objetivos: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por cerca de 70% de todas as mortes no mundo, sendo as cardiovasculares (DCV) responsáveis pela maioria dessas mortes, seguida pelas neoplasias malignas, doenças respiratórias crônicas e diabetes (WHO, 2021). Esses grupos são responsáveis por mais de 80% de todas as mortes prematuras (adultos de 30 a 69 anos de idade) por DCNT. Este cenário epidemiológico, evidencia a necessidade urgente de ampliar as discussões sobre essa temática, portanto, conhecer o perfil epidemiológico das doenças crônicas não transmissíveis (internação e óbito) da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), permite identificar os principais agravos que acometem a população e, assim, corroborar com as políticas públicas locais para o fortalecimento das ações de prevenção, cuidado e tratamento das DCNT, que visem melhorar a saúde da população. O aumento na incidência e prevalência das doenças crônicas representa grave problema de saúde pública, constituindo uma das principais causas de morte. Este fato decorre do estágio atual da transição demográfica/epidemiológica do Brasil, além do envelhecimento populacional. (MIRANZI et al, 2008). Para o controle das doenças crônicas e principalmente suas complicações, são necessárias práticas de educação em saúde que incentivem a adesão ao tratamento e proporcionem ao usuário informações e orientações necessárias de forma a contribuir para a qualidade de vida. (AZEVEDO et al, 2018). No que concerne às doenças crônicas, a Organização Mundial de Saúde (OMS), inclui as doenças cardiovasculares, neoplásicas, respiratórias crônicas e o diabetes mellitus, assim como outras patologias que acometem o indivíduo, a família e a sociedade, como os distúrbios mentais, doenças neurológicas, bucais, ósseas, articulares, genéticas e auditivas. (BRASIL, 2008) Além disso, as Condições Sensíveis à Atenção Primária (CSAP) são problemas de saúde atendidos por ações típicas do primeiro nível de atenção e cuja evolução, na falta de atenção oportuna e efetiva, pode exigir a hospitalização, como pneumonias bacterianas, complicações da diabetes e da hipertensão, asma, entre outros. Sendo assim, as CSAP, que englobam as DCNT¿s apresentam destaque na incidência e nas taxas de morbimortalidade, em decorrência das transições epidemiológica, demográfica e nutricional ocorridas nas últimas décadas, e são também a principal causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, é relevante considerar que a educação em saúde é um campo que pode contribuir para compor uma nova visão do processo saúde-doença-cuidado, uma vez que objetiva a promoção e o desenvolvimento do conhecimento, a fim de contribuir para a saúde das pessoas envolvidas no processo. (MARTINS et al, 2007).

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