A Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) iniciou sua história no dia 28 de agosto de 1951, quando, sob a liderança de Dom Idílio José Soares (terceiro bispo de Santos -1943/1966), 14 cidadãos ilustres de Santos se tornaram os fundadores da Sociedade Visconde de São Leopoldo.  Com isso, foi instalada a primeira faculdade, a de Direito, em 1953, a tradicional “Casa Amarela”. Com o projeto de expandir o conhecimento em diferentes áreas, em 1955 foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, com seus primeiros cursos de Jornalismo, Letras e Pedagogia. Em 1959, a instituição incorporou a Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais, originalmente criada por outra mantenedora. Na década 70, foram criadas as faculdades de Arquitetura e Urbanismo, Comunicação e Serviço Social; e nos anos 80, as de Farmácia, Enfermagem e Engenharia.

Única universidade católica e comunitária, como previsto em lei, a UNISANTOS tem como missão formar cidadãos com base nos princípios da solidariedade, da justiça e do respeito aos direitos humanos, fortalecidos pela ética cristã e com competência profissional para atuar em uma realidade sociocultural heterogênea e sujeita a frequentes mutações. Membro da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) e da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), a UNISANTOS entende que as atividades sociais não devem ficar restritas à atuação do Estado, destinando, assim, parte de sua receita às atividades de educação e promoção social, com bolsas de estudo, atendimento gratuito em clínicas-escola, escritórios-modelos e agências experimentais e Centros de Tecnologia e Inovação, entre outros.

Na área da Comunicação, na qual está inserida a produção audiovisual, a Universidade possui uma vasta caminhada, formando profissionais e conquistando premiações, e um sólido reconhecimento da sociedade, por meio da sua contribuição ao aperfeiçoamento, em nível nacional, do jornalismo, da publicidade e da produção audiovisual.  Nessa trajetória de várias décadas, muitas foram as ações em seus cursos, no sentido de promover o desenvolvimento da comunicação, bem como a inovação nos processos formativos que envolvem o tripé Ensino-Pesquisa-Extensão. É nesse contexto que se insere o Centro de Tecnologia e Inovação em Artes, Design e Audiovisual.

Toda essa expertise da Universidade no campo da Comunicação nasceu, cresceu e desenvolveu-se em um ambiente altamente propício: a Baixada Santista, uma das principais regiões do Estado de São Paulo, marcada pela pujança de seus recursos naturais, pelo maior porto da América Latina, pelo polo industrial de Cubatão e pelo movimento criado pelos segmentos que formam a Economia Criativa. No campo do audiovisual,  a Cidade de Santos, desde 2015, passou a integrar a rede como Cidade Criativa do Cinema da Unesco, firmando-se como centro importante de desenvolvimento para o setor, com oportunidades de formação, emprego e novos negócios, consolidando sua aptidão para cenário e produção de obras cinematográficas, sendo a única da América Latina e Caribe credenciada nesse campo.

Em 2017, a Prefeitura de Santos criou o Escritório de Inovação Econômica para desenvolver a geração de empregos e negócios relacionados à economia criativa (Decreto n°. 7.639/2017).

Nesse cenário, Santos, cidade criativa do cinema, transformou-se em importante centro de desenvolvimento para o setor, com oportunidades de formação, emprego e novos negócios, observando o crescente desenvolvimento do segmento audiovisual na RMBS e oferecendo oportunidades de negócios baseados em economia criativa, desenvolvimento sustentável, empreendedorismo e dinamização de segmentos como turismo e cultura.

Considerando que o conteúdo em vídeo foi responsável por cerca de 70% de todo o tráfego da internet em 2022, o que demanda cada vez mais o domínio da linguagem audiovisual, a UNISANTOS implanta o Centro de Tecnologia e Inovação em Artes, Design e Audiovisual, espaço para além do exercício da comunicação em particular, mas que integra o grande arco da Economia Criativa. Sob a ótica do desenvolvimento socioeconômico, tem havido crescente estímulo à Economia Criativa como perspectiva de geração de emprego e renda, aliando o potencial criativo e inovador existente na sociedade local com aquele derivado da diversidade das expressões culturais. Na RMBS, a cada ano, ampliam-se as iniciativas e os empreendimentos que empregam a indústria da criatividade no campo da produção artística, cultural e tecnológica.

Com o Centro de Tecnologia e Inovação em Artes, Design e Audiovisual, a UNISANTOS investe na pesquisa, planejamento, criação, produção e mensuração de conteúdos gráficos e audiovisuais, propiciando formação inovadora nas áreas da comunicação, cultura, artes e economia criativa.

Abrangendo docentes e estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Cinema e Audiovisual, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, o caráter abrangente do centro permite coordenar ações acadêmicas como pesquisa e desenvolvimento, com as expertises da prática das artes gráficas e audiovisuais, na concepção de projetos comunitários, educacionais e mercadológicos, promovendo espaço para parcerias com empresas públicas e privadas de comunicação, mídia, entretenimento, promoção da cultura, da diversidade e de negócios que compõe o amplo espectro da Economia Criativa.

O CENTRO É PARA TODOS

Os últimos dados do IBGE apontam que a RMBS possui 25% da sua população formada por jovens entre 15 e 29 anos. Em 2023, a UNISANTOS possuía cerca de 6 mil alunos, em sua maioria na faixa etária entre 17 e 28 anos, de diversas classes sociais. Uma boa parcela desses estudantes estará envolvida com as práticas do centro, na medida em que projetos sejam criados e desenvolvidos, gerando visibilidade ímpar às empresas parceiras da iniciativa, bem como aproximando esse público de suas marcas, produtos e serviços.

A possibilidade de parcerias com o centro permite às empresas participantes gerarem cases de incentivo à educação nos níveis de ensino, pesquisa e extensão, bem como promoverem incentivo a todo o ecossistema da produção cultural, gráfica e audiovisual da região, aproximando-se de um público que corresponde a 61% dos que encontram no ambiente digital o principal canal de entretenimento.