Com o objetivo de discutir como o mundo está se desenvolvendo tecnologicamente e como é a nossa reação diante tal situação, os pesquisadores suecos Hakan Alm e Mats Danielsson, da Universidade de Tecnologia de Lulea, estiveram reunidos, na sexta-feira (12), com alunos do curso de Psicologia. Eles visitam a instituição, até o próximo dia 27, com inúmeras atividades na Graduação e Pós-Graduação, por conta de um convênio entre as universidades.

Durante a exposição foram discutidas as habilidades que os seres humanos têm que desenvolver para absorver todos os avanços tecnológicos. Um dos exemplos citados foi que a tecnologia nos permite estar em outro país em poucas horas, que podemos tratar doenças e até mesmo deixar os robôs desempenharem nossas funções. No entanto, segundo os especialistas, a nossa vida física vai diminuindo e o nosso trabalho mental vai aumentando cada vez mais.

Acidentes que ocorrem em salas de controle por falha humana também foram citados por conta da complexidade tecnológica. A própria experiência dos professores no Brasil, que encontraram dificuldades para o funcionamento de aparelhos eletrônicos, foi comentada para elucidar o quanto o cérebro tem que aumentar a sua capacidade para compreender as ferramentas disponíveis.

Os pesquisadores também citaram exemplos na área da saúde, como o caso de uma enfermeira que errou nos procedimentos durante uma hemodiálise e três pacientes morreram. Tudo isso porque o equipamento foi desenhado de uma forma que ela não conseguia entender.

Mas, segundo eles, o grande erro dos sistemas criados hoje em dia, é a falta de feedback. Isso faz com que a pessoa não saiba o que está acontecendo ao acionar um ou outro dispositivo. O equipamento deveria responder o que acontece quando é acionada uma função.

Mais informações sobre a programação de atividades dos professores suecos podem ser obtidas pelo e-mail coord.psico@unisantos.br.

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