MONU – Mais de 100 pessoas participam da simulação da assembleia da Organizações das Nações Unidas

Simulação seguiu o protocolo da ONU
Estudantes usaram vestimentas típicas

Mais de 100 pessoas participaram, no dia 29 de maio, do evento final do Modelo das Nações Unidas (MONU). Na tentativa de encontrar uma solução para o conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, 50 estudantes se preparam durante o semestre para simular uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. O resultado foi a aprovação de uma proposta para cessar a guerra que incluía a não proliferação de máquinas de destruição em massa e a devolução dos territórios ocupados.

 

Do ensino médio, das escolas conveniadas com a UNISANTOS, e dos cursos de graduação em Direito, Jornalismo e Relações Internacionais, os estudantes representaram as delegações dos seguintes países: Alemanha, Arábia Saudita, Belarus, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, Finlândia, França, Hungria, Índia, Irã, Israel, Japão, Polônia, Reino Unido, Rússia, Síria, Turquia, Ucrânia e Venezuela. Após a contextualização da guerra que já dura há mais de um ano, os delegados apresentaram e defenderam o posicionamento dos seus países.

 

Após pesquisa, estudantes reafirmaram o posicionamento dos países

PAÍSES – A delegação do Brasil se posicionou pela paz e pela manutenção do respeito, e ainda ressaltou o risco global deste conflito, considerando que os civis precisarão de toda ajuda possível.  Representando o País, a estudante do curso de Direito, Juliana Valério Rodrigues, disse que a dinâmica contribui para que todos estejam informados sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. “Foi muita pesquisa e leitura de jornais. A gente participou de vários ensaios, mas a ansiedade ainda é grande, principalmente por ser um evento de tamanha relevância”.

 

Juliana Valério Rodrigues

Outro país que se destacou foi a China, que defendeu que a Rússia e a Ucrânia devem resolver o conflito e chegar à paz, deixando claro que não defende a retirada das tropas russas e que ainda se sente ameaçada pela proximidade entre os ucranianos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

 

A França ameaçou implementar mais sanções econômicas contra os russos, enquanto os Estados Unidos condenaram as ações da Rússia e defenderam seu isolamento diplomático.

 

Giovana Aurélio foi premiada pelo Melhor Figurino

APRENDIZADO – Estudante do ensino médio do Colégio Presidente Kennedy, Giovanna de Freitas Aurélio, que integrou a delegação do Irã, falou sobre o aprendizado durante as dinâmicas de preparação para o MONU. “Eu nunca tinha entrado em contato com o Irã, não fazia ideia de como a população vivia. Foi tudo muito novo. Durante as pesquisas fui aprendendo cada vez mais sobre o lugar”. O seu estudo proporcionou uma caracterização que rendeu bons frutos, afinal a sua delegação foi premiada como a melhor na categoria “Melhor Figurino”.

 

Pai de Giovanna, Rafael Lopes Aurélio fez questão de prestigiar o evento. Ele falou do orgulho e da dedicação da filha durante todo o tempo de preparação. “Ela foi atrás das informações, sempre lendo e buscando informações. O debate foi muito rico e com muitas informações interessantes”, disse.

 

Também do ensino médio, o estudante do Liceu Santista, Pedro Henrique Matias Santiago, representou a Rússia e destacou a evolução do papel desempenhado pela delegação neste ano. Ele acredita que a presença do público, formado por familiares e amigos, contribui muito para a qualidade das apresentações e debate. Antes da reta final das discussões ele considerou: “Espero que a gente consiga uma boa solução. Caso ela não venha, que a nossa delegação possa se destacar”. O seu presságio se concretizou, afinal a delegação foi premiada como a melhor na categoria “Melhor Rebatedor”.

 

Familiares, amigos e estudantes prestigiaram o evento

RELAÇÕES INTERNACIONAIS – Com presença marcante nas edições de simulação do Modelo das Nações Unidas, os estudantes do curso de Relações Internacionais foram destaque mais uma vez. “No início foi muito complexo, eram muitas informações. a gente assistia discursos da chanceler da Alemanha e vídeos da ministra das Relações Exteriores, disse a aluna Letícia Pereira da Silva, que integrou a delegação da Alemanha. Ansiosa antes do início da assembleia, ela falou sobre a preparação. “Muita ansiedade, mas creio que estarmos preparadas. Criamos bons argumentos e estamos prontas para os contra- argumentos. Espero que a paz seja estabelecida entre os países após o debate”.

 

Para a estudante de Relações Internacionais, Daiane Andrade da Silva Lopes, o MONU fez com que ela se interessasse cada vez mais pela dinâmica da ONU. Ela explicou que se dedicou aos estudos e criou estratégias para memorizar e assim ter mais segurança durante a sua fala. Já a estudante Emanuella Gomes da Costa disse que foi um desafio representar a China, por conta das diferenças culturais.  “Foi muito difícil, pois além de não conhecermos a cultura, eles são primordiais nas discussões internacionais, por isso é necessário muito conhecimento sobre o país”.

 

À esquerda, professores Daniel Coronato e Melissa Vicente, organizadores do evento

Para a professora mestre Melissa Mendes Caputo Vicente, docente dos cursos de História e de Relações Internacionais, e uma das organizadoras do MONU, disse que o programa exige que o estudante se disponha de suas ideologias para abraçar os ideais do país que representa. “Tentamos fazer um sonho possível para a resolução do conflito”, enfatizou.

 

Também foram premiados os estudantes Daniel Augustus Mazzeu, de Relações Internacionais, e Antonio Levy da Silva França, do curso de Direito, na categoria “Melhor Analista de Políticas Externas”.

 

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