André conta que sempre desejou vivenciar um intercâmbio durante o período da universidade, e optou pela Austrália por conta de estar mais habituado à cultura do País, uma vez que cursou um ano de High School (o que corresponde a um ano de ensino médio) no País. Já a escolha da universidade, atribui à parceria da instituição de ensino com a SANTOS (South Australia Northern Territory Oil Search), maior companhia de petróleo da Austrália.
Dividindo apartamento com três australianos, André destaca o aperfeiçoamento do inglês e os aprendizados de uma nova cultura como os maiores benefícios do intercâmbio, além do conhecimento específico do curso. “Ainda quero aprender muita coisa. Toda vivência tende a me acrescentar e ainda pretendo conhecer bastante gente nova e fazer bons contatos“, salienta.
Ele acrescenta ainda que a receptividade e a infraestrutura da universidade são excelentes, o que o incentiva inclusive a tentar estender o período de intercâmbio por mais seis meses, além dos dez previstos inicialmente. “Cerca de 30% da universidade é [formada] por estudantes internacionais e eles dão bastante atenção aos estudantes estrangeiros”, comenta.
Intercâmbio – Outras duas alunas contempladas com bolsas, por conta do Programa Ciência Sem Fronteiras, estão no exterior. Luisa Leme Simoni, do curso de Arquitetura e Urbanismo, está desde agosto na Washington University in St. Louis, no Canadá. Já Nathalia Sprovieri Cipoleta, estudante de Engenharia Ambiental, embarcou no mesmo mês para Portugal, onde está estudando na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Programa – Iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, além das secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC, o Programa Ciência sem Fronteiras tem o objetivo de promover intercâmbio para que o aluno mantenha contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.