Dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo e Direito, estudantes-pesquisadores da UNISANTOS apresentaram os resultados de seus projetos de pesquisa durante o XI Congresso Brasileiro de Iniciação Científica, realizado em Santos, nos dias 24 e 25 de outubro.
“Abrigo emergencial pós catástrofes” foi a pesquisa apresentada pelos estudantes de Engenharia Civil, Leonardo Baduris de Queiroz, Letícia Guimarães da Silva e Pâmela Aparecida Tereza Mota dos Santos. Trata-se de um projeto de abrigo de baixo custo, emergencial, utilizado em situações de catástrofes. Do mesmo curso, as estudantes Bárbara Leticia Amir Bahmad e Laisa Mota da Costa apresentaram o projeto “Produção de alvenarias externas sustentáveis com utilização do bambu”. Durante as pesquisas, elas fizeram painéis de parede estruturadas em bambu e revestidas por argila, técnica chamada calficite, que é muito usada na Colômbia. Os trabalhos foram orientados pelo professor doutor Juarez Ramos da Silva.
“A viabilidade de estocagem de dióxido de carbono (CO2) em reservatórios depletados, auxiliando na recuperação secundária do óleo ainda presente” foi o projeto apresentado pelo estudante de Engenharia de Petróleo, Luiz Felipe Bernardes Sá. Ele é baseado em artigo do orientador do trabalho, o professor doutor Juarez Ramos da Silva, publicado em 2012. O estudo trata do sequestro e armazenamento geológico de carbono (CO2).
DIREITO – A estudante de Direito da UNISANTOS, Heloize Melo da Silva, orientada pela professora doutora Maria Luiza Machado Granziera, apresentou a pesquisa “Compliance Ambiental”, sobre a falta de prevenção e descumprimento do regime jurídico e o papel das empresas na adoção dos mecanismos de prevenção.
Entre os objetivos do trabalho estavam: entender a forma como as empresas contemplam as normas e regulamentos ambientais e verificar quais os resultados das empresas que utilizam algum instrumento de precaução. A partir das análises da Doutrina e da Jurisprudência, além da consulta aos sites oficiais e relatórios dos órgãos internacionais, como a ONU, e entrevistas com gestores de empresa, a estudante concluiu que diante dos inúmeros desastres ambientais falta às empresas uma consciência de que é melhor prevenir do que reparar e que também a falta de um mecanismo de prevenção pode ocasionar além de impactos ambientais, prejuízo à imagem das empresas perante o mercado de consumidores.