Moda entre os jovens e assunto frequente em portais, jornais e programas de TV , o cigarro eletrônico e o narguilé foram objetos de pesquisa da estudante Carolina de Paula Souza Jesus, do 6º semestre do curso de Farmácia da UNISANTOS. Intitulado “Riscos Toxicológicos dos Difusores de Óleos Essenciais Portáteis”, o trabalho desenvolvido pela futura farmacêutica no Programa de Educação Científica para Graduação, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Ipeci) da UNISANTOS, teve como objetivo investigar se esses produtos poderiam ser utilizados para o princípio da aromaterapia, conforme são comercializados.
Orientada pela professora mestre Carla Lanza Belmonte, docente do curso de Farmácia da UNISANTOS, a estudante conta que a ideia de investigar o tema surgiu depois de ver diversos influenciadores divulgando de forma positiva esses produtos. A partir desta observação, Carolina Jesus desenvolveu toda parte bibliográfica a respeito do princípio da aromaterapia e posteriormente iniciou os estudos em laboratório, onde realizou a análise da cromatografia gasosa do cigarro eletrônico e do narguilé.
RESULTADOS – Com as análises concluídas, a estudante explicou que foi possível identificar que os elementos químicos existentes nos óleos que compõem os produtos não têm propriedades suficientes para atingir fins terapêuticos, como eram levantados por influenciadores. Pelo contrário, são prejudiciais à saúde. “Além de perceber que eles não têm fins terapêuticos, identificamos que eles trazem malefícios e prejudicam toda estrutura fisiológica do pulmão, causando mais irritação na mucosa”.
NA MÍDIA – O tema da pesquisa de Carolina Jesus vem aparecendo com frequência na mídia, tendo inclusive sido matéria de destaque no programa Fantástico, da Rede Globo, no último dia 15. Para ela, observar esse assunto frequentemente em pauta nos grandes veículos traz ainda mais destaque para a pesquisa, que será apresentado na XIV Jornada de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, no dia 24 de outubro, no Campus Dom Idílio José Soares.
Acreditando que a pesquisa ainda pode evoluir, a estudante também ressaltou a importância de produzir trabalhos nessa área. “As pesquisas podem trazer diversos benefícios para as pessoas e conscientizar todos, principalmente em questões como essa do cigarro elétrico”, finalizou.
