No Dia Mundial do Refugiado, ACNUR divulga novo relatório “Tendências Globais”

acnurPara marcar o Dia Mundial do Refugiado, na data de hoje (20), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) divulgou a nova edição do relatório “Tendências Globais”. Ele revela que em 2016 aproximadamente 65,6 milhões de pessoas foram forçadas a deixar o local de origem por conta de perseguições, de conflitos, da violência e das violações dos direitos humanos. Os números são significativos e representam um aumento de 300 mil pessoas nesta condição em relação ao ano de 2015.

 

O país de origem da maior parte dos refugiados continua sendo a Síria, com 5, 5 milhões de pessoas. Em 2016, o Sudão do Sul desperta a atenção com 739,9 mil pessoas deslocadas, o que já representa, no total, 1, 4 milhão de refugiados e 1,87 milhão de deslocados internos, ou seja, que permanecem no país.

 

Segundo o ACNUR, as crianças representam a metade dos refugiados de todo o mundo. O relatório aponta que 75 mil solicitações de refúgio foram realizadas por crianças que viajavam sozinhas ou separadas dos pais, sendo que estes números devem subestimar a verdadeira situação. Ao final de 2016, pelo menos 10 milhões de pessoas não tinham nacionalidade ou corriam o risco de se tornarem apátridas.

 

UNISANTOS – A Universidade Católica de Santos é parceira do ACNUR na formação da Cátedra Sérgio Vieira de Mello, projeto ligado aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (Direito, Saúde Coletiva e Educação) e cursos de Graduação. Congrega ações de ensino, pesquisa e extensão sobre as migrações forçadas e o refúgio, em particular, assim como os regimes de proteção.

 

Em parceria com o ACNUR e por meio da Cátedra Sérgio Vieira de Mello da UNISANTOS, a Católica de Santos também oferece a bolsa refugiado, desde 2012, àqueles que têm documento expedido pelo Comitê Nacional para os Refugiados – CONARE, vinculado ao Ministério da Justiça. As inscrições para esse processo seletivo são anuais.

 

PETIÇÃO – Para lembrar o Dia Mundial do Refugiado também está sendo intensificada a campanha para assinatura da petição #ComOsRefugiados, para reforçar o pedido aos governos a fim de que mantenham o acordo estabelecido em setembro de 2016, colocando em prática um Pacto Global para Refugiados em 2018. A petição solicita que os governos garantam que: todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação; todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro para viver; e todos os refugiados possam trabalhar ou estudar para adquirir novas competências para oferecer apoio a suas famílias.

 

Para acessar o relatório “Tendências Globais”, clique AQUI.

Para assinar a petição #ComOsRefugiados, clique AQUI.

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